Autor: Poeta paraibano Jessier Quirino.
"Arquiteto por profissão, poeta por vocação, matuto por convicção."
Matuto no mêi da pista
menino chorando nu
rolo de fumo e beiju
colchão de palha listrado
um par de bêbo agarrado
preto véio rezador
jumento jipe e trator
lençol voando estendido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior.
Três moleque fedorento
morcegando um caminhão
chapéu de couro e gibão
bodega com surtimento
poeira no pé de vento
tabulêro de cocada
banguela dando risada
das prosa do cantador
buchuda sentindo dor
com o filho quase parido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior.
Bêbo lascando a canela
escorregando na fruta
num batente, uma matuta
areando uma panela
cachorro numa cadela
se livrando das pedrada
ciscador corda e enxada
na mão do agricultor
no jardim, um beija-flor
num pé de planta florido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior.
Mastruz e erva-cidreira
debaixo dum jatobá
menino querendo olhar
as calça da lavadeira
um chiado de porteira
um fole de oito baixo
pitomba boa no cacho
um canário cantador
caminhão de eleitor
com os voto tudo vendido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior.
Um motorista cangueiro
um jipe chêi de batata
um balai de alpercata
porca gorda no chiqueiro
um camelô trambiqueiro
avelós e lagartixa
bode véio de barbicha
bisaco de caçador
um vaqueiro aboiador
bodegueiro adormecido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior.
Meninas na cirandinha
um pula corda e um toca
varredeira na fofoca
uma saca de farinha
cacarejo de galinha
novena no mês de maio
vira-lata e papagaio
carroça de amolador
fachada de toda cor
um bruguelim desnutrido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior.
Uma jumenta viçando
jumento correndo atrás
um candeeiro de gás
véi na cadeira bufando
radio de pilha tocando
um choriço, um manguzá
um galho de trapiá
carregado de fulô
fogareiro abanador
um matador destemido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior.
Um soldador de panela
debaixo da gameleira
sovaqueira, balinheira
uma maleta amarela
rapariga na janela
casa de taipa e latada
nuvilha dando mijada
na calçada do doutor
toalha no aquarador
um terreiro bem varrido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior.
Um forró de pé de serra
fogueira milho e balão
um tum-tum-tum de pilão
um cabritinho que berra
uma manteiga da terra
zoada no mêi da feira
facada na gafieira
matuto respeitador
padre, prefeito e doutor
os home mais entendido
isso é cagado e cuspido
paisagem de interior.
sábado, 13 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Maciel Melo narrando a História da música: Caboclo Sonhador
Click no video e conheça a história da música Caboclo Sonhador
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Luiz Gonzaga - Arquivo Trama/Radiola
Um dos melhores vídeos de Gonzagão participação especial de Gonzaquinha, as imagens são em preto e branco uma raridade vale a pena assitir, um presente para os fás de
seu Lua, Gonzaga Júnior preste bem a atenção e veja como Dorminguinhos era um menino, um verdadeiro deleite musical, prazeroso, simplemente lindo...Confira esse jóia rara do Arquivo Trama/Radiola 03/11/08.
seu Lua, Gonzaga Júnior preste bem a atenção e veja como Dorminguinhos era um menino, um verdadeiro deleite musical, prazeroso, simplemente lindo...Confira esse jóia rara do Arquivo Trama/Radiola 03/11/08.
A CARREIRA DE WALDONYS
Foto:www.waldonys.com.br
Se existe uma frase que defina o nome Waldonys, ela é a conhecida “Tal Pai, tal Filho”. Ainda pequeno, vendo seu pai, Eurides, tocar, brotou no menino Waldonys a paixão pelo acordeon.
Começou a tocar com apenas 11 anos, aos 14, teve seu talento reconhecido por Dominguinhos, e gravar o CD “Choro Chorado”. Aos 15 anos, Waldonys gravou com Luiz Gonzaga o disco “Fruta Madura”, onde foi carinhosamente chamado de “Garoto Atrevido”.
Foto:www.waldonys.com.br
Atualmente, o talentoso artista tem o aplauso da crítica e, como no dizer de Luiz Gonzaga, continua atrevido. Já gravou oito discos próprios e consolidou seu nome junto a importantes cantores e compositores da MBP. Lançou em 1992 seu primeiro disco, intitulado “Viva Gonzagão”. Na seqüência, “Veleiros”, “Quem não Dança, Dança”, “Coração da Sanfona”, “Waldonys Canta e toca sucessos nordestinos”. E mais: “Aprendi com o Rei 1 e 2”, “Anjo Querubim” e “Eterno Aprendiz”, seu último lançamento.
Depois de muitos shows, incluindo uma temporada de seis meses nos Estados Unidos, fez platéias na Europa, Estados Unidos e Cuba, o aplaudirem de pé, após apresentações marcadas pela multiplicidade de seu repertório, abrangendo músicas clássicas e populares. Conjugação perfeita entre a versatilidade do acordeon e a genialidade do músico.
Seu estilo é inconfundível, pois consegue aliar técnica a muito swing. Waldonys transpira prazer e categoria ao cantar e tocar forrós e outros ritmos musicais, sempre com desenvoltura e simplicidade.
Animar festas e “botar fogo” nos forrós pelo Brasil afora é a sua vocação. Hoje, os elogios da elite da MPB ao trabalho de Waldonys transformam-se em diplomas de reconhecimento ao seu extraordinário talento:
“Waldonys, este garoto é muito atrevido, com 15 anos tocando desse jeito...”, Luiz Gonzaga.
“Waldonys, Gozagão falou e eu continuo falando, êta moleque atrevido! Como toca esse danado”, Dominguinhos.
“Esse menino é o fenômeno da sanfona”, Hermeto Pascoal.
“Waldonys, você é um tradutor da sanfona”, Zé Ramalho.
“Waldonys, o mestre da Sanfona”, Ricardo Chaves.
FONTE: http://www.waldonys.com.br/
Se existe uma frase que defina o nome Waldonys, ela é a conhecida “Tal Pai, tal Filho”. Ainda pequeno, vendo seu pai, Eurides, tocar, brotou no menino Waldonys a paixão pelo acordeon.
Começou a tocar com apenas 11 anos, aos 14, teve seu talento reconhecido por Dominguinhos, e gravar o CD “Choro Chorado”. Aos 15 anos, Waldonys gravou com Luiz Gonzaga o disco “Fruta Madura”, onde foi carinhosamente chamado de “Garoto Atrevido”.
Foto:www.waldonys.com.br
Aos 14 anos com o seu padrinho Luiz Gonzaga e Sivuca.
Atualmente, o talentoso artista tem o aplauso da crítica e, como no dizer de Luiz Gonzaga, continua atrevido. Já gravou oito discos próprios e consolidou seu nome junto a importantes cantores e compositores da MBP. Lançou em 1992 seu primeiro disco, intitulado “Viva Gonzagão”. Na seqüência, “Veleiros”, “Quem não Dança, Dança”, “Coração da Sanfona”, “Waldonys Canta e toca sucessos nordestinos”. E mais: “Aprendi com o Rei 1 e 2”, “Anjo Querubim” e “Eterno Aprendiz”, seu último lançamento.
Depois de muitos shows, incluindo uma temporada de seis meses nos Estados Unidos, fez platéias na Europa, Estados Unidos e Cuba, o aplaudirem de pé, após apresentações marcadas pela multiplicidade de seu repertório, abrangendo músicas clássicas e populares. Conjugação perfeita entre a versatilidade do acordeon e a genialidade do músico.
Seu estilo é inconfundível, pois consegue aliar técnica a muito swing. Waldonys transpira prazer e categoria ao cantar e tocar forrós e outros ritmos musicais, sempre com desenvoltura e simplicidade.
Animar festas e “botar fogo” nos forrós pelo Brasil afora é a sua vocação. Hoje, os elogios da elite da MPB ao trabalho de Waldonys transformam-se em diplomas de reconhecimento ao seu extraordinário talento:
“Waldonys, este garoto é muito atrevido, com 15 anos tocando desse jeito...”, Luiz Gonzaga.
“Waldonys, Gozagão falou e eu continuo falando, êta moleque atrevido! Como toca esse danado”, Dominguinhos.
“Esse menino é o fenômeno da sanfona”, Hermeto Pascoal.
“Waldonys, você é um tradutor da sanfona”, Zé Ramalho.
“Waldonys, o mestre da Sanfona”, Ricardo Chaves.
FONTE: http://www.waldonys.com.br/
quarta-feira, 30 de junho de 2010
ACCIOLY NETO E O HOMENAGEADO DO SÃO JOÃO DE PERNAMBUCO EM 2010
Mais de 800 músicas compostas, 10 discos gravados e cerca de 300 composições cantadas por artistas nacionais. Accioly Neto, pernambucano de Goiana, na Mata Norte, é o homenageado do São João do Estado este ano. No dia 18, a partir das 21h, na abertura do São João da Casa da Rabeca, o Governo do Estado prestará oficialmente a homenagem ao compositor que dedicou toda a sua vida à carreira musical. Chegou a passar no vestibular de Medicina, mas desistiu do sonho que era da sua família para seguir a paixão pela música popular brasileira e pela cultura nordestina. Faleceu no ano de 2000, por conta de um aneurisma cerebral.
Na estrada, uma vida marcada por festivais, em que fez grandes amigos e se firmou nacionalmente como compositor. Cantava a política, os temas sociais, o amor, os sentimentos dos sertanejos, dos nordestinos, dos brasileiros. É dele a canção Espumas ao Vento e também a A Natureza das Coisas, que integraram a trilha sonora dos filmes Lisbela e o Prisioneiro, de Guel Arraes, e A Máquina, de João Falcão. Trancelim, Lembrança de um beijo, Me diz amor, Chororô, Máquina de fazer doido, Saudade da boa, Asas da Ilusão são outras canções bastante conhecidas pelo público.
“Acho que a homenagem do Governo do Estado é um reconhecimento por tudo o que Accioly fez pela cultura pernambucana. As canções dele tocam não só no Brasil como em outros países. Ele levava a música muito a sério. Dizia que o compositor era um trabalhador da cultura e que a música era um bálsamo”, conta Tereza Accioly, viúva de Accioly Neto e presidente da Sociedade dos Forrozeiros Pé-de-serra e Ai. Suas músicas foram gravadas por mais de 100 artistas, entre eles Elba Ramalho, Dominguinhos, Elza Soares, Flavio José, Santanna, Nando Cordel, Jorge de Altinho, Fábio Junior, Fagner, Flávio Leandro, Rogério Rangel, Maciel Melo, Petrúcio Amorim, Nádia Maia, Cristina Amaral, Mastruz com Leite, Magníficos e Fala Mansa.
“Eu sempre fui fã de Accioly e anos mais tarde me tornei amigo-irmão. O que mais me chamava atenção nele era a sua genialidade como poeta, compositor e musicista. Ele tinha muita sensibilidade, um coração muito grande. Era um poeta muito fértil e inquieto, tinha uma pressa muito grande em realizar, como se soubesse que ia morrer cedo. Tenho muito orgulho de ter sido amigo e parceiro musical dele, que foi um dos principais incentivadores da minha carreira, me ajudou a descobrir minha identidade”, diz o cantor Santanna.
O poeta Accioly, como é conhecido no meio do forró pé-de-serra, foi o caçula de uma família de 12 filhos. Aprendeu a tocar violão aos oito anos, observando os seresteiros amigos de suas irmãs mais velhas. Foi um autodidata. Iniciou sua carreira em 1975, como vocalista dos grupos Bulldog e Big Som, no Rio de Janeiro. Nesta época, também, deu início a participações em festivais nacionais de música. No final dos anos 70, no Recife, liderou o grupo Acalanto como baixista, cantor e compositor.
A década de 80 foi grandiosa para Accioly, que foi finalista em importantes festivais, firmando o seu nome como cantor e compositor. Nesta época de casou com Tereza Accioly, hoje produtora cultural e presidente da Sociedade dos Forrozeiros Pé-de-serra e Ai, com quem teve uma filha, a jornalista Talitha Accioly. Em 1991, sofreu um grave acidente de trânsito que lhe deixou sequelas. Foi um período muito difícil, no qual ele passou por dolorosas cirurgias, que acabou o afastando da sua carreira como cantor.
Viu na pintura uma terapia para superar o trauma do acidente. Mas a música jamais foi deixada de lado, mesmo com as dores do trauma e ausência da mídia. Accioly Neto se dedicou a criar composições e arranjos para outros artistas. A vontade de voltar à carreira de cantor e a fazer shows era muito grande. Em 2000, aos 50 anos, estava finalizando o seu primeiro CD independente intitulado Meu Forró, sem apoio de gravadora, quando teve um aneurisma cerebral que o levou a morte. O CD foi lançado no mesmo ano, quando também recebeu uma homenagem póstuma da Assembleia Legislativa de Pernambuco.
FONTE:http://www.nacaocultural.pe.gov.br/accioly-neto-e-o-homenageado-do-sao-joao-de-pernambuco-em-2010
Na estrada, uma vida marcada por festivais, em que fez grandes amigos e se firmou nacionalmente como compositor. Cantava a política, os temas sociais, o amor, os sentimentos dos sertanejos, dos nordestinos, dos brasileiros. É dele a canção Espumas ao Vento e também a A Natureza das Coisas, que integraram a trilha sonora dos filmes Lisbela e o Prisioneiro, de Guel Arraes, e A Máquina, de João Falcão. Trancelim, Lembrança de um beijo, Me diz amor, Chororô, Máquina de fazer doido, Saudade da boa, Asas da Ilusão são outras canções bastante conhecidas pelo público.
“Acho que a homenagem do Governo do Estado é um reconhecimento por tudo o que Accioly fez pela cultura pernambucana. As canções dele tocam não só no Brasil como em outros países. Ele levava a música muito a sério. Dizia que o compositor era um trabalhador da cultura e que a música era um bálsamo”, conta Tereza Accioly, viúva de Accioly Neto e presidente da Sociedade dos Forrozeiros Pé-de-serra e Ai. Suas músicas foram gravadas por mais de 100 artistas, entre eles Elba Ramalho, Dominguinhos, Elza Soares, Flavio José, Santanna, Nando Cordel, Jorge de Altinho, Fábio Junior, Fagner, Flávio Leandro, Rogério Rangel, Maciel Melo, Petrúcio Amorim, Nádia Maia, Cristina Amaral, Mastruz com Leite, Magníficos e Fala Mansa.
“Eu sempre fui fã de Accioly e anos mais tarde me tornei amigo-irmão. O que mais me chamava atenção nele era a sua genialidade como poeta, compositor e musicista. Ele tinha muita sensibilidade, um coração muito grande. Era um poeta muito fértil e inquieto, tinha uma pressa muito grande em realizar, como se soubesse que ia morrer cedo. Tenho muito orgulho de ter sido amigo e parceiro musical dele, que foi um dos principais incentivadores da minha carreira, me ajudou a descobrir minha identidade”, diz o cantor Santanna.
O poeta Accioly, como é conhecido no meio do forró pé-de-serra, foi o caçula de uma família de 12 filhos. Aprendeu a tocar violão aos oito anos, observando os seresteiros amigos de suas irmãs mais velhas. Foi um autodidata. Iniciou sua carreira em 1975, como vocalista dos grupos Bulldog e Big Som, no Rio de Janeiro. Nesta época, também, deu início a participações em festivais nacionais de música. No final dos anos 70, no Recife, liderou o grupo Acalanto como baixista, cantor e compositor.
A década de 80 foi grandiosa para Accioly, que foi finalista em importantes festivais, firmando o seu nome como cantor e compositor. Nesta época de casou com Tereza Accioly, hoje produtora cultural e presidente da Sociedade dos Forrozeiros Pé-de-serra e Ai, com quem teve uma filha, a jornalista Talitha Accioly. Em 1991, sofreu um grave acidente de trânsito que lhe deixou sequelas. Foi um período muito difícil, no qual ele passou por dolorosas cirurgias, que acabou o afastando da sua carreira como cantor.
Viu na pintura uma terapia para superar o trauma do acidente. Mas a música jamais foi deixada de lado, mesmo com as dores do trauma e ausência da mídia. Accioly Neto se dedicou a criar composições e arranjos para outros artistas. A vontade de voltar à carreira de cantor e a fazer shows era muito grande. Em 2000, aos 50 anos, estava finalizando o seu primeiro CD independente intitulado Meu Forró, sem apoio de gravadora, quando teve um aneurisma cerebral que o levou a morte. O CD foi lançado no mesmo ano, quando também recebeu uma homenagem póstuma da Assembleia Legislativa de Pernambuco.
FONTE:http://www.nacaocultural.pe.gov.br/accioly-neto-e-o-homenageado-do-sao-joao-de-pernambuco-em-2010
terça-feira, 29 de junho de 2010
SANTANNA NO ENCERRAMENTO DO SÃO JOÃO DE ARCOVERDE 2010!!!
SANTANNA O CANTADOR NO ENCERRAMENTO DO SÃO JOÃO DOS SERTÕES
EM ARCOVERDE NA PRAÇA DA BANDEIRA!!!
Da Redação do http://www.blogointerior.blogspot.com/
O cantor Santanna "O Cantador" foi a primeira atração do palco principal na Praça
da Bandeira, entrando por volta das 22:00 horas em plena segunda-feira véspera de Santo Antônio (Vale registrar que o dia 29 não é feriado em Arcoverde), todavia com um ótimo repertório não deixou ninguém ficar parado, encerrando os festejos juninos de Arcoverde 2010 - São João dos Sertões - o forrozeiro cativou o público com os seus sucessos e ainda cantou duas músicas que possui forte ligação com o município de Arcoverde, "Arcoverde Meu" composição do Arcoverdense João Silva com Luis Gonzaga, gravado no último LP do Rei do Baião, e declamou versos de "Riacho do Mel" (veja parte da letra abaixo), mostrando que o forro pé de serra atrair público sem precisar de apelação.
Logo depois foi a vez de Edu & Maraial e encerrando a noitada Banda Saia Rodada, que inverteu os horários com os sertanejos, já que encontrava-se na cidade de Bom Conselho-PE onde realizou o primeiro show.
Para finalizar São Pedro contribuir é muito, pois, choveu bastante durante parte do dia, a noite foi perfeita para a despedida dos festejos juninos da terra do Cardeal a Porta do Sertão de Pernambuco, deixando um cheiro de saudade e pensando desde já em 2011.
Meu velho riacho do mel
Ainda guardo na lembrança
Foi no tempo de criança
Parceiros de brincadeiras
Foi tanto bem que eu te quis
Agora te vejo infeliz
Levando a lama da cidade
Quem te fez essa maldade
Destruir tuas barreirasé serra
Discípulo de Luiz Gonzaga
Rosualdo Rodrigues // Diario de Pernambuco
Antes dos acordes dissonantes do violão de João Gilberto, Gilberto Gil apaixonou-se pelo som da sanfona de Luiz Gonzaga. As músicas do rei do baião fizeram a trilha sonora da infância do menino nascido no bairro do Tororó, em Salvador, que foi morar com a família em Ituaçu, no interior da Bahia.
Lá, ele também tomou gosto pelos festejos juninos. "Foi a primeira e a mais importante música da minha vida", diz sobre ritmos como xote, xaxado, baião e forró. "Tem outros importantíssimos como Caymmi, João Gilberto, além de tantos colegas já contemporâneos meus, que também tiveram importância na minha formação. Mas Gonzaga é entronizado ali. Se tivesse um altar, ele estaria no meio e os outros ao redor", afirma Gil. "A música de Gonzaga é a música ambiente da minha primeira situação de vida. Vivia na caatinga, no Sertão. A vida sertaneja, os animais, o cultivo das plantas, os hábitos festeiros. Tudo isso está ligado à minha primeira infância", emociona-se. Passando longe do Recife neste São João, o ex-ministro da Cultura se apresenta hoje em Salgueiro com o show do seu mais novo CD, o junino Fé na festa. A expectativa é de que 25 mil compareçam.
Ao longo da carreira, Gilberto Gil sempre utilizou os ritmos nordestinos em suas composições. Dois dos seus maiores sucessos, Só quero um xodó (Dominguinhos e Anastácia) e Esperando na janela (Targino Gondim, Manuca e Raimundinho do Acordeom) pertencem a esse universo. Em 2005, o cantor lançou um CD com a trilha sonora do filme Eu, tu, eles (Andrucha Wadington) voltada para o forró pé-de-serra. Em Fé na festa ele resgata as lembranças da infância, de Luiz Gonzaga e do Sertão.
Nove das 13 faixas do álbum são inéditas. Foram compostas entre o carnaval e a entrada no estúdio, em abril. O livre atirador e a pegadora, primeira faixa a tocar nas rádios, foi inspirada numa música que fez muito sucesso no carnaval da Bahia deste ano, Vale night, de Durval Lelys, do Asa de Águia. Já Vinte e seis, Gil fez para o dia do seu aniversário; enquanto Não tenho medo da vida é um contraponto à Não tenho medo da morte (do CD Banda larga cordel, de 2008). Na hora de compor, Gilberto Gil vai pelo linguajar do povo. "Busco a linguagem, tanto musical quanto literária, deste tipo de música. As terminologias mais utilizadas, as palavras condensadas, as interjeições típicas criadas por esses linguajares do interior". E destaca também a sensualidade presente no gênero: "A paquera do menino, a coisa do duplo sentido, a erótica e o lado romântico", descreve. No show, Gil também deverá tocar quatro regravações - uma das quais, Norte da saudade, Gil compôs com Perinho Santana e Moacyr Albuquerque para o LP Refavela (1977), que ganhou novos arranjos.
Quem organizou a ida do cantor para o Sertão foi o sanfoneiro de Salgueiro Targino Gondim, que participou da trilha sonora de Eu, tu, eles. No novo álbum, Gil também inaugura novas parcerias: com Vanessa da Mata, em Lá vem ela, e com Nando Cordel, coautor de São João carioca. Na turnê, Gil tem a companhia de Arthur Maia (baixo), Sérgio Chiavazzolli (guitarras), Jorginho Gomes (zabumba), e Gustavo de Dalva (percussão). A eles se juntam dois reforços: o sanfoneiro Toninho Ferragutti e o violinista francês Nicolas Krassik, pesquisador dos ritmos do Nordeste. De Salgueiro, Gil leva sua festa para o interior da Bahia e depois segue em turnê pela Europa.
Serviço
Targino Gondim, Gilberto Gil e Os Três do Cariri
Quando: Hoje, a partir das 22h
Onde: Estação do Forró (Salgueiro)
Quanto: Acesso gratuito
FONTE: diariodepernambuco.com.br
Foto por Beti Niemeyer/Divulgação
Antes dos acordes dissonantes do violão de João Gilberto, Gilberto Gil apaixonou-se pelo som da sanfona de Luiz Gonzaga. As músicas do rei do baião fizeram a trilha sonora da infância do menino nascido no bairro do Tororó, em Salvador, que foi morar com a família em Ituaçu, no interior da Bahia.
Lá, ele também tomou gosto pelos festejos juninos. "Foi a primeira e a mais importante música da minha vida", diz sobre ritmos como xote, xaxado, baião e forró. "Tem outros importantíssimos como Caymmi, João Gilberto, além de tantos colegas já contemporâneos meus, que também tiveram importância na minha formação. Mas Gonzaga é entronizado ali. Se tivesse um altar, ele estaria no meio e os outros ao redor", afirma Gil. "A música de Gonzaga é a música ambiente da minha primeira situação de vida. Vivia na caatinga, no Sertão. A vida sertaneja, os animais, o cultivo das plantas, os hábitos festeiros. Tudo isso está ligado à minha primeira infância", emociona-se. Passando longe do Recife neste São João, o ex-ministro da Cultura se apresenta hoje em Salgueiro com o show do seu mais novo CD, o junino Fé na festa. A expectativa é de que 25 mil compareçam.
Ao longo da carreira, Gilberto Gil sempre utilizou os ritmos nordestinos em suas composições. Dois dos seus maiores sucessos, Só quero um xodó (Dominguinhos e Anastácia) e Esperando na janela (Targino Gondim, Manuca e Raimundinho do Acordeom) pertencem a esse universo. Em 2005, o cantor lançou um CD com a trilha sonora do filme Eu, tu, eles (Andrucha Wadington) voltada para o forró pé-de-serra. Em Fé na festa ele resgata as lembranças da infância, de Luiz Gonzaga e do Sertão.
Nove das 13 faixas do álbum são inéditas. Foram compostas entre o carnaval e a entrada no estúdio, em abril. O livre atirador e a pegadora, primeira faixa a tocar nas rádios, foi inspirada numa música que fez muito sucesso no carnaval da Bahia deste ano, Vale night, de Durval Lelys, do Asa de Águia. Já Vinte e seis, Gil fez para o dia do seu aniversário; enquanto Não tenho medo da vida é um contraponto à Não tenho medo da morte (do CD Banda larga cordel, de 2008). Na hora de compor, Gilberto Gil vai pelo linguajar do povo. "Busco a linguagem, tanto musical quanto literária, deste tipo de música. As terminologias mais utilizadas, as palavras condensadas, as interjeições típicas criadas por esses linguajares do interior". E destaca também a sensualidade presente no gênero: "A paquera do menino, a coisa do duplo sentido, a erótica e o lado romântico", descreve. No show, Gil também deverá tocar quatro regravações - uma das quais, Norte da saudade, Gil compôs com Perinho Santana e Moacyr Albuquerque para o LP Refavela (1977), que ganhou novos arranjos.
Quem organizou a ida do cantor para o Sertão foi o sanfoneiro de Salgueiro Targino Gondim, que participou da trilha sonora de Eu, tu, eles. No novo álbum, Gil também inaugura novas parcerias: com Vanessa da Mata, em Lá vem ela, e com Nando Cordel, coautor de São João carioca. Na turnê, Gil tem a companhia de Arthur Maia (baixo), Sérgio Chiavazzolli (guitarras), Jorginho Gomes (zabumba), e Gustavo de Dalva (percussão). A eles se juntam dois reforços: o sanfoneiro Toninho Ferragutti e o violinista francês Nicolas Krassik, pesquisador dos ritmos do Nordeste. De Salgueiro, Gil leva sua festa para o interior da Bahia e depois segue em turnê pela Europa.
Serviço
Targino Gondim, Gilberto Gil e Os Três do Cariri
Quando: Hoje, a partir das 22h
Onde: Estação do Forró (Salgueiro)
Quanto: Acesso gratuito
FONTE: diariodepernambuco.com.br
Show de forró ajuda a arrecadar donativos
Aproveitando o clima junino, artistas regionais convidam todos a comparecer, nesta quarta-feira (30), a um show de forró para arrecadar donativos para as vítimas das enchentes que atingiram o interior do Estado. Denominada Recife Solidário, a ação acontece a partir das 20h na Praça do Arsenal da Marinha, no Bairro do Recife, área central da cidade. Uma carreta disponibilizada pelo Rapidão Cometa deve chegar ao local ainda durante a manhã. O evento é promovido pela Prefeitura do Recife, através da Secretaria e Fundação de Cultura (FCCR).
Algumas presenças já confirmadas para o show são Maciel Melo, Nando Cordel, Petrúcio Amorim, Nádia Maia, Santanna e a homenageada do São João do Recife 2010, Anastácia. Todos os artistas abriram mão de seus cachês. “Estamos vivendo uma situação de calamidade, esse show é o mínimo que a gente pode fazer”, comenta o cantor Maciel Melo. O evento recebe ainda o apoio das empresas Novo Som, Closteerman ,Lixiki, APL e Recife Silk. “A carreta com tudo que for arrecadado deve seguir na quinta ou sexta-feira para as cidades”, contou a presidente da Fundação FCCR, Luciana Félix.
FONTE: JC
Algumas presenças já confirmadas para o show são Maciel Melo, Nando Cordel, Petrúcio Amorim, Nádia Maia, Santanna e a homenageada do São João do Recife 2010, Anastácia. Todos os artistas abriram mão de seus cachês. “Estamos vivendo uma situação de calamidade, esse show é o mínimo que a gente pode fazer”, comenta o cantor Maciel Melo. O evento recebe ainda o apoio das empresas Novo Som, Closteerman ,Lixiki, APL e Recife Silk. “A carreta com tudo que for arrecadado deve seguir na quinta ou sexta-feira para as cidades”, contou a presidente da Fundação FCCR, Luciana Félix.
FONTE: JC
quinta-feira, 17 de junho de 2010
ABERTURA DO SÃO JOÃO DE ARCOVERDE 2010
Redação do Blog o Interior.
Começa no dia 17 de junho de 2010, o São João dos Sertões tema desse ano do São João de Arcoverde, prepara-se para animação com o típico friozinho de inverno que invade a cidade no mês de junho.
Quem vai abrir a maratona forrozeira? Elba Ramalho (a mais pernambucana das paraibanas) que dispensar apresentação, com certeza o show de Elba ao lado do sanfoneiro e namorado Cezinha (pernambucano de Camaragibe), vai esquentar a noite dessa quinta feira com sabor de sexta antecipada, antes da grande atração se apresentar a Orquestra Sertão que fará uma homenagem ao tema e logo depois o show de abertura com o grupo paraibano Clã Brasil.
A praça da Bandeira irá se transformar em um caldeirão cultural, passam por lá dezenas de artistas renomados entre eles Gilberto Gil (18), Zé Ramalho (19), além das bandas eletrônicas Magníficos (20), Cavaleiros do Forró (21), Forró dos Plays (22), e na véspera de São João Raimundo Fagner além das apresentações do Coco Raízes de Arcoverde, Fim de Feira e Vilões do Forró.
No dia de São João e a vez de Geraldinho Lins, no dia 25 “o poeta do forró” Petrúcio Amorim que está lançado seu novo álbum “Forró, Alegria do meu povo”, Geraldo Azevedo e Maciel Melo (26), Fala Mansa pela primeira vez na terrinha e Banda Garota Safada (27), na véspera de São Pedro encerrando a festa Santanna, Saia Rodada e Edu & Maraial.
Começa no dia 17 de junho de 2010, o São João dos Sertões tema desse ano do São João de Arcoverde, prepara-se para animação com o típico friozinho de inverno que invade a cidade no mês de junho.
Quem vai abrir a maratona forrozeira? Elba Ramalho (a mais pernambucana das paraibanas) que dispensar apresentação, com certeza o show de Elba ao lado do sanfoneiro e namorado Cezinha (pernambucano de Camaragibe), vai esquentar a noite dessa quinta feira com sabor de sexta antecipada, antes da grande atração se apresentar a Orquestra Sertão que fará uma homenagem ao tema e logo depois o show de abertura com o grupo paraibano Clã Brasil.
A praça da Bandeira irá se transformar em um caldeirão cultural, passam por lá dezenas de artistas renomados entre eles Gilberto Gil (18), Zé Ramalho (19), além das bandas eletrônicas Magníficos (20), Cavaleiros do Forró (21), Forró dos Plays (22), e na véspera de São João Raimundo Fagner além das apresentações do Coco Raízes de Arcoverde, Fim de Feira e Vilões do Forró.
No dia de São João e a vez de Geraldinho Lins, no dia 25 “o poeta do forró” Petrúcio Amorim que está lançado seu novo álbum “Forró, Alegria do meu povo”, Geraldo Azevedo e Maciel Melo (26), Fala Mansa pela primeira vez na terrinha e Banda Garota Safada (27), na véspera de São Pedro encerrando a festa Santanna, Saia Rodada e Edu & Maraial.
sábado, 5 de junho de 2010
BIOGRAFIA DE TARGINO GONDIM - CANTOR E SANFONEIRO
TARGINO GONDIM FORRO DE PRIMEIRA QUALIDADE
O início de tudo
Targino quando nasceu já deve ter chorado no ritmo do baião, pois desde pequenininho era “chegado” ao forró tocado pelo grande Luiz Gonzaga, talvez por ter nascido em Salgueiro (PE), distante apenas 100 quilômetros de Exu, a terra do Rei do Baião.
Aos dois anos de idade junto com toda família, subiu na carroceria do velho caminhão do seu pai, de quem herdou o nome e o gosto pela música, rumo à Juazeiro da Bahia, terra farta, afagada pelas caudalosas águas do Rio São Francisco, para fugir da seca.
O velho caminhão, transporte e sustento da família, também era usado por “seu” Targino nas aulas de volante dadas ao tocador Eugênio Gonzaga, irmão adotivo do Rei do Baião, que em troca o ensinava a puxar o fole da sanfona.
Mas não demorou muito e a Scandalli passou dos braços de Targino pai para os braços ainda franzinos de Targino filho, ambos, fãs do “veio” Lua. Aos 12 anos, o caçula dos homens de uma “ninhada” de dez filhos, já agüentava o peso da sanfona no peito e desvendava os segredos do fole.
A partir daí Targino Gondim passou a executar com maestria as músicas do Rei do Baião, levando a alegria do forró pelas festas do bairro Santo Antonio e do resto da cidade. Nascia ali o “Sanfoneiro de Ouro”.
A parceria com Gil
Foi com a participação nas filmagens do longa brasileiro, “Eu, Tu, Eles”, a convite de Regina Casé e do diretor Andrucha Washington, com a música “Esperando na Janela” (parceria com Manuca Almeida e Raimundinho do Acordeon), que nasceu a parceria entre Targino e Gilberto Gil.
O hit gravado por Gil, ajudou a alavancar de vez o forró tradicional por todo o Brasil e impulsionou o movimento universitário, já existente no sul e sudeste do país.
Mais tarde, Targino é lançado no mercado nacional através do CD “Dance Forró Mais Eu”, com o selo Geléia Geral/ Warner. Em 2002, ainda com o apoio de Gilberto Gil, lança um novo álbum “Toca Pra Nós Dois”.
O Grammy Latino
Com o sucesso absoluto, em 2001, “Esperando na Janela” conquista o Grammy de “Melhor Canção Latino-Americana” e o “Troféu Caymmi”.
No ano de 2007, “Esperando na Janela” é considerado clássico joanino ao lado de “Pula a Fogueira” e “Asa Branca”, segundo o Escritório Central de Arrecadação de Direito Autoral (Ecad).
Em 2008, a canção fez parte da trilha da nova novela da Band “Água na Boca”.
Na Europa
Durante turnê em Portugal, em novembro de 2007, Targino Gondim gravou especial para o canal – Música Brasil, exibido pela TVTEL da Rede Brasileira de Televisão Internacional (RBTI), para toda Europa.
No especial, Targino contou com participação de Roberto Leal, cantor português que em 2002 também gravou o sucesso, “Esperando na Janela”.
O Tom da Caatinga
Em novembro de 2008 Targino Gondim caiu na estrada junto com a equipe do Canal Futura para a gravação do especial “O Tom da Caatinga”.
Na série exibida em cinco episódios, em junho de 2009 – Targino apresenta temas como: Ecologia; Sertanejos e Sertanejas; São Francisco; Seca e Êxodo. A música e outras manifestações culturais aparecem entrelaçadas com a paisagem no semi-árido brasileiro.
O Festival Internacional da Sanfona
Targino é o grande idealizador do I Festival Internacional da Sanfona "ao lado do seu parceiro Celso Carvalho" – que reúne em Juazeiro (BA), as margens do Rio São Francisco, os maiores acordeonistas do país e do exterior, em uma grande homenagem a Luiz Gonzaga e Sivuca.
É durante o Festival que grava no Centro de Cultura João Gilberto (Juazeiro), o segundo DVD da carreira, intitulado Simplesmente Assim com a participação de Elba Ramalho, do Mestre Dominguinhos e do percussionista baiano, Peu Meurray.
Foi também durante o Festival, que a cidade de Juazeiro instituiu a data de aniversário de Targino, 7 de outubro como o Dia Municipal da Sanfona.
Canções de Luiz – O Projeto
Em uma homenagem aos 20 anos sem o rei do baião, Targino apresenta o projeto Canções de Luiz.
Com o apoio do Fundo de Cultura do Estado da Bahia, Targino, grande pesquisador da obra de Luiz Gonzaga, levou em outubro de 2009 para as cidades de Canudos, Salvador e Santo Amaro, além do show especial com as canções do “rei”, aulas musicadas gratuitas sobre a trajetória do artista.
Um show inédito, onde interpreta sucessos que fizeram a história da música nordestina brasileira, a exemplo de Karolina com K, Aprendi com Rei, A vida do viajante, Boiadeiro, Estrada de Canindé entre outros clássicos, além dos “causos” contados e cantados nas canções de Luiz.
Na luta contra a hanseníase
É junto a artistas como Nei Matogrosso, Geraldo Azevedo, Elke Maravilha e a atriz Priscila Fantim que Targino é voluntário do movimento de combate a Hanseníase no Brasil.
A sua dedicação rendeu-lhe em novembro de 2007, o prêmio BACURAU – concedido pela ONG MORHAN que atua no movimento reintegração das pessoas atingidas pela doença no país.
FONTE:www.targinogondim.com.br/BIO/
O início de tudo
Targino quando nasceu já deve ter chorado no ritmo do baião, pois desde pequenininho era “chegado” ao forró tocado pelo grande Luiz Gonzaga, talvez por ter nascido em Salgueiro (PE), distante apenas 100 quilômetros de Exu, a terra do Rei do Baião.
Aos dois anos de idade junto com toda família, subiu na carroceria do velho caminhão do seu pai, de quem herdou o nome e o gosto pela música, rumo à Juazeiro da Bahia, terra farta, afagada pelas caudalosas águas do Rio São Francisco, para fugir da seca.
O velho caminhão, transporte e sustento da família, também era usado por “seu” Targino nas aulas de volante dadas ao tocador Eugênio Gonzaga, irmão adotivo do Rei do Baião, que em troca o ensinava a puxar o fole da sanfona.
Mas não demorou muito e a Scandalli passou dos braços de Targino pai para os braços ainda franzinos de Targino filho, ambos, fãs do “veio” Lua. Aos 12 anos, o caçula dos homens de uma “ninhada” de dez filhos, já agüentava o peso da sanfona no peito e desvendava os segredos do fole.
A partir daí Targino Gondim passou a executar com maestria as músicas do Rei do Baião, levando a alegria do forró pelas festas do bairro Santo Antonio e do resto da cidade. Nascia ali o “Sanfoneiro de Ouro”.
A parceria com Gil
Foi com a participação nas filmagens do longa brasileiro, “Eu, Tu, Eles”, a convite de Regina Casé e do diretor Andrucha Washington, com a música “Esperando na Janela” (parceria com Manuca Almeida e Raimundinho do Acordeon), que nasceu a parceria entre Targino e Gilberto Gil.
O hit gravado por Gil, ajudou a alavancar de vez o forró tradicional por todo o Brasil e impulsionou o movimento universitário, já existente no sul e sudeste do país.
Mais tarde, Targino é lançado no mercado nacional através do CD “Dance Forró Mais Eu”, com o selo Geléia Geral/ Warner. Em 2002, ainda com o apoio de Gilberto Gil, lança um novo álbum “Toca Pra Nós Dois”.
O Grammy Latino
Com o sucesso absoluto, em 2001, “Esperando na Janela” conquista o Grammy de “Melhor Canção Latino-Americana” e o “Troféu Caymmi”.
No ano de 2007, “Esperando na Janela” é considerado clássico joanino ao lado de “Pula a Fogueira” e “Asa Branca”, segundo o Escritório Central de Arrecadação de Direito Autoral (Ecad).
Em 2008, a canção fez parte da trilha da nova novela da Band “Água na Boca”.
Na Europa
Durante turnê em Portugal, em novembro de 2007, Targino Gondim gravou especial para o canal – Música Brasil, exibido pela TVTEL da Rede Brasileira de Televisão Internacional (RBTI), para toda Europa.
No especial, Targino contou com participação de Roberto Leal, cantor português que em 2002 também gravou o sucesso, “Esperando na Janela”.
O Tom da Caatinga
Em novembro de 2008 Targino Gondim caiu na estrada junto com a equipe do Canal Futura para a gravação do especial “O Tom da Caatinga”.
Na série exibida em cinco episódios, em junho de 2009 – Targino apresenta temas como: Ecologia; Sertanejos e Sertanejas; São Francisco; Seca e Êxodo. A música e outras manifestações culturais aparecem entrelaçadas com a paisagem no semi-árido brasileiro.
O Festival Internacional da Sanfona
Targino é o grande idealizador do I Festival Internacional da Sanfona "ao lado do seu parceiro Celso Carvalho" – que reúne em Juazeiro (BA), as margens do Rio São Francisco, os maiores acordeonistas do país e do exterior, em uma grande homenagem a Luiz Gonzaga e Sivuca.
É durante o Festival que grava no Centro de Cultura João Gilberto (Juazeiro), o segundo DVD da carreira, intitulado Simplesmente Assim com a participação de Elba Ramalho, do Mestre Dominguinhos e do percussionista baiano, Peu Meurray.
Foi também durante o Festival, que a cidade de Juazeiro instituiu a data de aniversário de Targino, 7 de outubro como o Dia Municipal da Sanfona.
Canções de Luiz – O Projeto
Em uma homenagem aos 20 anos sem o rei do baião, Targino apresenta o projeto Canções de Luiz.
Com o apoio do Fundo de Cultura do Estado da Bahia, Targino, grande pesquisador da obra de Luiz Gonzaga, levou em outubro de 2009 para as cidades de Canudos, Salvador e Santo Amaro, além do show especial com as canções do “rei”, aulas musicadas gratuitas sobre a trajetória do artista.
Um show inédito, onde interpreta sucessos que fizeram a história da música nordestina brasileira, a exemplo de Karolina com K, Aprendi com Rei, A vida do viajante, Boiadeiro, Estrada de Canindé entre outros clássicos, além dos “causos” contados e cantados nas canções de Luiz.
Na luta contra a hanseníase
É junto a artistas como Nei Matogrosso, Geraldo Azevedo, Elke Maravilha e a atriz Priscila Fantim que Targino é voluntário do movimento de combate a Hanseníase no Brasil.
A sua dedicação rendeu-lhe em novembro de 2007, o prêmio BACURAU – concedido pela ONG MORHAN que atua no movimento reintegração das pessoas atingidas pela doença no país.
FONTE:www.targinogondim.com.br/BIO/
A CARREIRA DA FORROZEIRA NÁDIA MAIA
NÁDIA MAIA FORROZEIRA ARRETADA!!!
A carreira de Nádia Maia iniciou, entre tantas outras, da experiência como vocalista da banda de baile Alcano em Recife.
Com o primeiro lugar do festival Canta Nordeste/1995, da Rede Globo/NE, com a canção Meninos do Sertão de Petrúcio Amorim e Maciel Melo, ganha notoriedade no cenário artístico nordestino.
No ano seguinte, grava dois CDs, Nádia Maia/1996, gravado na Estação do Som em Recife, seu primeiro trabalho com os ritmos pernambucanos e Nádia Axé/1996, lançado pela gravadora portuguesa Sonovox, exclusivo para o mercado europeu, que rendeu vários shows pela França, Espanha e Portugal.
Sua voz está registrada em vários Cds coletâneas de carnaval, Asas da América/1997 do produtor Carlos Fernando, Olinda Quero Cantar/1998 com o frevo Espelho Doido de J.Michilles e o projeto Viva Capiba/2000, da Prefeitura da Cidade do Recife, Hipercard Sociedade dos forrozeiros pé-de-serra e ae/2008.
De voz vigorosa, marcante, brejeira, que se adapta aos ritmos nordestinos, Nádia Maia tem se destacado como uma das grandes intérpretes da música nordestina, nos CDs, To No Popular/1999, Xodó de Forrozeira/2002, a artista cativa sem fazer esforços, cantar para ela, é coisa tão natural que mais parece uma conversa com o público.
Depois de lançar o CD No Toque da Sanfona/2005, com as participações dos maiores forrozeiros da atualidade, Santanna O Cantador, Petrúcio Amorim, Alcimar Monteiro e o baiano Adelmário Coelho com destaque para as faixas 01-Fuxico/Flávio Leandro (com gosto de sucesso nas rádios do Nordeste) e 04-Se Tu Quiser/Xico Bizerra, a competência dessa forrozeira arretada de boa, vem marcar seu tempo no cenário da música nordestina.
Para a sorte da Nação Forrozeira, ela lançou o CD, Ficou No Coração/2006, com participações de diversos artistas de respaldo no cenário do forró pé-de-serra. Com destaque para a faixa 01- Parte da Minha Vida/Petrúcio Amorim, que até hoje é uma das músicas tocadas nas rádios locais.
Em 2008 o Cd Ao vivo gravado no Sala de Reboco uma das melhores casas de forró do mundo, veio confirmar que a cantora Nádia Maia é uma das intérpretes mais qualificadas do Brasil. Tendo como destaques duas canções. As faixas: 17- A Cura (Anchieta Dali e Bia Marinho) e 18- Desfazendo a Mala (Xico Bizerra/Leninho de Bodocó).
Em 2009, essa fantástica cantora lançou mais um CD Ao Vivo gravado na Casa da Rabeca do Brasil, que homenageia o Mestre Salustiano,e os poetas Vanildo de Pombos e Onildo Almeida.
FONTE:www.nadiamaia.com.br/
A carreira de Nádia Maia iniciou, entre tantas outras, da experiência como vocalista da banda de baile Alcano em Recife.
Com o primeiro lugar do festival Canta Nordeste/1995, da Rede Globo/NE, com a canção Meninos do Sertão de Petrúcio Amorim e Maciel Melo, ganha notoriedade no cenário artístico nordestino.
No ano seguinte, grava dois CDs, Nádia Maia/1996, gravado na Estação do Som em Recife, seu primeiro trabalho com os ritmos pernambucanos e Nádia Axé/1996, lançado pela gravadora portuguesa Sonovox, exclusivo para o mercado europeu, que rendeu vários shows pela França, Espanha e Portugal.
Sua voz está registrada em vários Cds coletâneas de carnaval, Asas da América/1997 do produtor Carlos Fernando, Olinda Quero Cantar/1998 com o frevo Espelho Doido de J.Michilles e o projeto Viva Capiba/2000, da Prefeitura da Cidade do Recife, Hipercard Sociedade dos forrozeiros pé-de-serra e ae/2008.
De voz vigorosa, marcante, brejeira, que se adapta aos ritmos nordestinos, Nádia Maia tem se destacado como uma das grandes intérpretes da música nordestina, nos CDs, To No Popular/1999, Xodó de Forrozeira/2002, a artista cativa sem fazer esforços, cantar para ela, é coisa tão natural que mais parece uma conversa com o público.
Depois de lançar o CD No Toque da Sanfona/2005, com as participações dos maiores forrozeiros da atualidade, Santanna O Cantador, Petrúcio Amorim, Alcimar Monteiro e o baiano Adelmário Coelho com destaque para as faixas 01-Fuxico/Flávio Leandro (com gosto de sucesso nas rádios do Nordeste) e 04-Se Tu Quiser/Xico Bizerra, a competência dessa forrozeira arretada de boa, vem marcar seu tempo no cenário da música nordestina.
Para a sorte da Nação Forrozeira, ela lançou o CD, Ficou No Coração/2006, com participações de diversos artistas de respaldo no cenário do forró pé-de-serra. Com destaque para a faixa 01- Parte da Minha Vida/Petrúcio Amorim, que até hoje é uma das músicas tocadas nas rádios locais.
Em 2008 o Cd Ao vivo gravado no Sala de Reboco uma das melhores casas de forró do mundo, veio confirmar que a cantora Nádia Maia é uma das intérpretes mais qualificadas do Brasil. Tendo como destaques duas canções. As faixas: 17- A Cura (Anchieta Dali e Bia Marinho) e 18- Desfazendo a Mala (Xico Bizerra/Leninho de Bodocó).
Em 2009, essa fantástica cantora lançou mais um CD Ao Vivo gravado na Casa da Rabeca do Brasil, que homenageia o Mestre Salustiano,e os poetas Vanildo de Pombos e Onildo Almeida.
FONTE:www.nadiamaia.com.br/
sexta-feira, 4 de junho de 2010
SÃO JOÃO DE ARARIPINA 2010
FLÁVIO LEANDRO ENCERRA O SÃO JOÃO DE ARARIPINA
Dia 23/06/10
FORRÓ REAL / LUIZ E DAVI / RUDNEY AMORIM / PAULINHO BATISTA.
Dia 24/06/10
FORRÓ ESTOURANDO / FÁBIO E NANDO / PLANETA DE CORES.
Dia 25/06/10
FORRÓ BRUCELOSE / MARRETA YOU PLANETA / JESUÍNO / AMADO CIDO.
Dia 26/06/10
CAPIM COM MEL / ANDRÉ RIOS / LAÍRTON E SEUS TECLADOS / ZEZINHO DO EXÚ.
Dia 27/06/10
MASTRUZ COM LEITE / KÁTIA DE TRÓIA / RANIERE E BANDA / FORRÓ LANCE LOVE.
Dia 28/06/10
LÉO MAGALHÃES, CAVALO DE PAU, MALLA 100 ALÇA E LENINHO.
Dia 29/06/10
DORGIVAL DANTAS / OS NONATOS / MEL COM TERRA.
Dia 30/06/10
BANDA CALYPSO / FORRÓ DO MUÍDO / FLÁVIO LEANDRO.
FONTE:www.araripina.com.br/lancamento-oficial-do-sao-joao-de-araripina
Dia 23/06/10
FORRÓ REAL / LUIZ E DAVI / RUDNEY AMORIM / PAULINHO BATISTA.
Dia 24/06/10
FORRÓ ESTOURANDO / FÁBIO E NANDO / PLANETA DE CORES.
Dia 25/06/10
FORRÓ BRUCELOSE / MARRETA YOU PLANETA / JESUÍNO / AMADO CIDO.
Dia 26/06/10
CAPIM COM MEL / ANDRÉ RIOS / LAÍRTON E SEUS TECLADOS / ZEZINHO DO EXÚ.
Dia 27/06/10
MASTRUZ COM LEITE / KÁTIA DE TRÓIA / RANIERE E BANDA / FORRÓ LANCE LOVE.
Dia 28/06/10
LÉO MAGALHÃES, CAVALO DE PAU, MALLA 100 ALÇA E LENINHO.
Dia 29/06/10
DORGIVAL DANTAS / OS NONATOS / MEL COM TERRA.
Dia 30/06/10
BANDA CALYPSO / FORRÓ DO MUÍDO / FLÁVIO LEANDRO.
FONTE:www.araripina.com.br/lancamento-oficial-do-sao-joao-de-araripina
quinta-feira, 3 de junho de 2010
DORMINGUINHOS ENTREVISTA A RITMO MELODIA
Por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.
Segue abaixo entrevista exclusiva para a www.ritmomelodia.mus.br de Dominguinhos.
1-) Ritmo Melodia –Fale do seu primeiro contato com a música e suas influencias musicais?
Dominguinhos – O meu primeiro contato com a música e as primeiras influencias foi na infância através do meu pai que era tocador de oito baixos, o mestre Chicão (Grande Afinador de acordeom). O meu irmão mais velho (Morais) começou a tocar e depois eu. Tocávamos samba, choro, frevo.
2-) RM – Fale do primeiro Trio de Forró, com seus irmãos?
D – Eu, Valdomiro e Morais, tocávamos: Pandeiro, Melé e Sanfona. Éramos internos na Escola Pratica Comercial de Olinda. A dona do colégio, Almerinda. Fazia às vezes de empresaria, nos vestia muito bem. E vendia nossa apresentação nas festas de aniversario da garotada, foram uns quatro anos.
3- RM – Dos seus irmãos quais os que continuaram na carreira musical?
D – Morais se tornou um excelente pianista no Rio de Janeiro. Largou o acordeom e passou a tocar piano nas casas noturnas (Ele faleceu há cinco anos em Salvador- BA). O Valdomiro está bem, vive em Nilópolis –RJ. Acompanha-me em alguns shows e nas festas juninas. Mas trabalhar no ramo de mecânica de automóvel e fica mais no Rio de Janeiro.
4-) RM – Quantos Discos lançados?
D- Foram 56 discos gravados.
5-) RM – Fale dos principais parceiros musicais e as musicas mais populares?
D – Em primeiro lugar a cantora e compositora: Anastácia, com mais de noventa músicas gravadas. Depois fiz musicas com Abel Silva, Fausto Nilo, Manduca,Vali Bianque, Morais Moreira, Nando Cordel, os irmãos do Piauí: Clôdo, Clésio, Climério. Tem parceiros mais esporádicos como: Gil, Chico Buarque, Djavan e Caetano Veloso têm algumas musicas minha, mas que ainda não colocou letra. As musicas que fizeram sucesso foram: Eu Só Quero Um Xodó; Eu Me Lembro, Tenho Cede (Com Anastácia), Abri a Porta, Lamento Sertanejo (Com Gil), Tantas Palavras (Com Chico), Quem Me Levara Sou Eu (Com Manduca), De Volta pra Aconchego, Isso Aqui Tá Bom Demais (Com Nando Cordel), Pedras que Cantam (Com Fausto) e algumas coisas mais.
6-) RM –Fale do seu primeiro contato com Luiz Gonzaga?
D – Quando conheci Gonzaga, eu tinha oito anos, junto com meus irmãos em um Hotel em Garanhuns -PE. Tocávamos na porta e nos levaram para tocar para aquela pessoa, mas por sermos crianças e não termos acesso às informações do rádio. Não sabíamos quem era ele.Quatro anos depois, quando saímos do colégio de Olinda – PE . Nosso Pai nos levou para o Rio de Janeiro em 1954, a procura de Gonzaga para conseguir uns instrumentos para o Trio. Depois o acompanhei em shows. Ele me ajudou e ajuda muito ainda hoje.
7-) RM – Defina a música nordestina ?
D – Com muitas faces. Uma música muito rica, tem de tudo. Muito difícil de levar adiante por falta de mercado. Hoje até as emboladas, os repentes, viraram musicas dançante
8-) RM – Fale dos principais obstáculos e preconceito que a música nordestina enfrentou ao longo dos anos?
D – Quem sofreu mais preconceitos e obstáculos foi Luiz Gonzaga. Ele encarou na radio Nacional o preconceito. Não queriam que ele cantasse, só tocasse como acompanhante. Eu vi muitos obstáculos que ele enfrentou e venceu. Eu tocava em casas noturnas, outros gêneros como: Jazz, Samba – Canção, Bolero, Bossa Nova, Tcha, Tcha e música nordestina. Eu sofri poucos preconceitos.
9-) RM – Fale da sua formação musical?
D – Foi totalmente autodidata. Eu cheguei a estudar com Orlando Silveira que era um extraordinário acordeonista paulista, mas que morava no Rio de Janeiro. Ele tocava no Regional de Canhoto. Era formado em maestria, dirigia orquestra, fazia arranjos para todos os instrumentos. Ele me ensinou umas cabeças de notas, mas costumo dizer que foi só para eu ter uma noção.
10-) RM – Fale da sua convivência com Pedro Sertanejo ?
D – Eu conheci o Pedro Sertanejo, quando cheguei ao Rio de Janeiro em 1956. Ele tornou-se meu amigo e conheci os filhos dele desde pequeninos (Osvaldinho do Acordeom, Aristóteles, Aricessone e Juraci) são todos cariocas. O Pedro era um afinador de sanfona no bairro da Carioca. Depois abriram à gravadora Canta Galo em São Paulo e me convidou para fazer um disco na sua gravadora. Ele que lançou meu primeiro Disco. Ele deu oportunidade a outros cantores que saíram de gravadoras grandes, como Jackson do Pandeiro para continuarem gravando. O Zé Gonzaga (Irmão de Luiz Gonzaga), o Ari Lobo, Moreira da Silva, Carmem Silva e outros cantores.
11-) RM – Fale dos pros e contras da propagação na mídia dos grupos de “Forró Universitário” ?
D – O “Forró Universitário” é antes de tudo o Forró Pé de Serra que nunca deixou de existir com os Trios: Chamego, Sabia, Os Três do Nordeste, Trio Nordestino e muitos outros. Mas a divulgação maior que houve do Forró foi com as bandas do Ceará na década de 90. Eles fazem um Forró com elementos coreógrafo da Lambada, tendo um casal de bailarinos. Colocaram um andamento mais rápido no Forró tradicional e disseram que estavam fazendo o novo Forró. E começou nos ajudar, tocando e gravando nossas musicas. Agora apareceu essa nova vertente em cima do Forró Pé de Serra para não deixar morrer o gênero. Quem for bom continua e os oportunistas ficam pelo caminho.
12-) RM – Fale da confusão que muitos fazem generalizando todos os gêneros de música nordestina como sendo: Forró?
D – O Baião foi o começo de tudo, tem uma melodia mais quadrada e simples. O Forró que também Gonzaga criou, tem uma batida mais suingado. O Xote é mais calmo, bom para dançar e mais romântico. O Arrasta –Pé que é mais ligeiro como se fosse uma macha.
13- ) RM – Fale do São João em Campina Grande – PB. No qual você sempre participa?
D – Eu não vou dá todo cartaz a Campina Grande – PB. Eu rodo muito no São João e vejo que outras cidades como: Caruaru –PE, Mossoró, João Pessoa – PB , Gravatar, Bezerros, O Estado da Bahia tem um grande São João e no Rio Grande do Norte. Eu não posso destacar só Campina Grande, como sendo a cidade que faz o melhor São João. O nordeste faz o maior São João.
14-) RM – Alguns dos seus filhos entrou para área musical?
D – Só, a minha filha Livi (Do segundo casamento). A mãe é cantora (Guadalupe) e eu dou meus gritos. Ela estar seguindo a carreira da gente. Ela toca teclado e estava estudando psicologia. Eu não sei o que ela vai fazer, mas de repente aflorou para música. O meu filho Mauro (Do primeiro casamento), é técnico de Estúdio, trabalhou na: Som Livre, RCA, BMG, Transamérica e trabalha dentro da música na parte técnica e de gravação. A filha mais velha, Madaleine (Do primeiro casamento) foi bancaria, hoje tem o negocio dela fora da área musical.
15-) RM – Você pensa em registrar sua trajetória em livro?
D – Alguns colegas começaram a sondar. Em São Paulo, Assis Ângelo. Tem em Recife, Fortaleza. Algumas pessoas estão colhendo informações sobre minha carreira.
FONTE:www.ritmomelodia.mus.br/entrevistas/entrev%202002/11%20dominguinhos/dominguinhos.htm
EM JUNHO MOSSORÓ VIRÁ CIDADE JUNINA
Para quem gosta de festejos juninos, comidas típicas, forró, atividades culturais e gente bonita o lugar tem endereço certo e se chama Mossoró. A cidade fica localizada no Oeste do Rio Grande do Norte, distante 282 quilômetros da capital Natal.
O município realiza há 14 anos o Mossoró Cidade Junina, considerado um dos maiores arraias do Brasil, e que se tornou patrimônio dos mossoroenses.
O evento compreende um mix de atrações culturais que acontecem durante o mês de junho. Grandes shows de música regional, quadrilhas juninas, feiras de artesanato, comidas típicas e muitos atrativos, com o capricho que só o nordestino sabe fazer.
O palco principal do Mossoró Cidade Junina é a Estação das Artes Eliseu Ventania - antiga estação ferroviária - e outros ambientes do Corredor Cultural, da Avenida Rio Branco. Somente o espaço da Estação das Artes abrange mais de 48 mil metros quadrados, onde são montados palcos, camarotes, arenas, barracas, o circo do forró, bares e restaurantes.
É nessa estrutura que se apresentam mais de 100 grupos musicais de caráter nacional, regional e local. Bandas como Aviões do Forró, Forró do Muído e a banda Parangolé participam da edição 2010 do evento, além de várias outras atrações que fazem sucesso na região como Dorgival Dantas, Cavaleiros do Forró e Saia Rodada.
Os famosos trios de forró pé-de-serra também têm espaço garantido no Cidade Junina, onde mais de 70 grupos fazem a festa no Circo do Forró e nas Ilhas de Forró espalhadas pela Estação das Artes.
Em outras praças do Corredor Cultural acontecem atividades culturais como festivais de quadrilhas juninas, encontros de sanfoneiros, shows de humor e muito mais. A cidade se reveste de alegria com a decoração especial que é fixada nas principais ruas e avenidas, transformando Mossoró em um imenso arraial, uma verdadeira cidade junina.
A expectativa para este ano é que mais de 1 milhão de pessoas participem do evento, que acontece durante o mês de junho. Pessoas não só de Mossoró, mas de cidades vizinhas e turistas de várias regiões do País.
Portanto, no mês de junho Mossoró vira roteiro obrigatório para quem busca diversão e valorização numa festa diversificada e única: o Cidade Junina. Vamos participar!
FONTE:www.mossorocidadejunina.com.br/
O município realiza há 14 anos o Mossoró Cidade Junina, considerado um dos maiores arraias do Brasil, e que se tornou patrimônio dos mossoroenses.
O evento compreende um mix de atrações culturais que acontecem durante o mês de junho. Grandes shows de música regional, quadrilhas juninas, feiras de artesanato, comidas típicas e muitos atrativos, com o capricho que só o nordestino sabe fazer.
O palco principal do Mossoró Cidade Junina é a Estação das Artes Eliseu Ventania - antiga estação ferroviária - e outros ambientes do Corredor Cultural, da Avenida Rio Branco. Somente o espaço da Estação das Artes abrange mais de 48 mil metros quadrados, onde são montados palcos, camarotes, arenas, barracas, o circo do forró, bares e restaurantes.
É nessa estrutura que se apresentam mais de 100 grupos musicais de caráter nacional, regional e local. Bandas como Aviões do Forró, Forró do Muído e a banda Parangolé participam da edição 2010 do evento, além de várias outras atrações que fazem sucesso na região como Dorgival Dantas, Cavaleiros do Forró e Saia Rodada.
Os famosos trios de forró pé-de-serra também têm espaço garantido no Cidade Junina, onde mais de 70 grupos fazem a festa no Circo do Forró e nas Ilhas de Forró espalhadas pela Estação das Artes.
Em outras praças do Corredor Cultural acontecem atividades culturais como festivais de quadrilhas juninas, encontros de sanfoneiros, shows de humor e muito mais. A cidade se reveste de alegria com a decoração especial que é fixada nas principais ruas e avenidas, transformando Mossoró em um imenso arraial, uma verdadeira cidade junina.
A expectativa para este ano é que mais de 1 milhão de pessoas participem do evento, que acontece durante o mês de junho. Pessoas não só de Mossoró, mas de cidades vizinhas e turistas de várias regiões do País.
Portanto, no mês de junho Mossoró vira roteiro obrigatório para quem busca diversão e valorização numa festa diversificada e única: o Cidade Junina. Vamos participar!
FONTE:www.mossorocidadejunina.com.br/
São João da Capitá 2010 - Flávio José é o homenageado deste ano
Representando o autêntico forró nordestino com personalidade e excelência, o cantor, compositor e sanfoneiro paraibano Flávio José é o homenageado deste ano no São João da Capitá, que acontece já na próxima semana, sexta (11) e sábado (12), no Chevrolet Hall.
Natural de Monteiro, no Sertão do nosso estado vizinho, há 30 anos ele praticamente milita na causa do forró, defendendo suas origens, raízes e tradições. Interpretações suas de canções como “Caboclo sonhador”, “Tareco e mariola”, “Filho do Dono” e “Espumas ao vento” já se tornaram clássicos do forró brasileiro.
Descendente de uma família de músicos, Flávio José iniciou-se no mundo musical aos 7 anos; aos 10, já tocava um pequeno fole de 24 baixos, animando as festinhas da cidade. Adulto, largou uma carreira duvidosa como bancário para dedicar-se às artes da música.
Hoje, com quase três dezenas de trabalhos gravados, entre LPs e CDs, Flávio José é um sucesso consolidado tanto junto à elite tanto quanto nas camadas mais populares. Durante um ano, são cerca de 100 shows, para continuar mantendo-se próximo do público. É justamente essa junção de talento, boa música e carisma que o público vai conferir no show do sábado (12), no palco principal do evento.
FONTE:http:pe360graus.globo.com
Natural de Monteiro, no Sertão do nosso estado vizinho, há 30 anos ele praticamente milita na causa do forró, defendendo suas origens, raízes e tradições. Interpretações suas de canções como “Caboclo sonhador”, “Tareco e mariola”, “Filho do Dono” e “Espumas ao vento” já se tornaram clássicos do forró brasileiro.
Descendente de uma família de músicos, Flávio José iniciou-se no mundo musical aos 7 anos; aos 10, já tocava um pequeno fole de 24 baixos, animando as festinhas da cidade. Adulto, largou uma carreira duvidosa como bancário para dedicar-se às artes da música.
Hoje, com quase três dezenas de trabalhos gravados, entre LPs e CDs, Flávio José é um sucesso consolidado tanto junto à elite tanto quanto nas camadas mais populares. Durante um ano, são cerca de 100 shows, para continuar mantendo-se próximo do público. É justamente essa junção de talento, boa música e carisma que o público vai conferir no show do sábado (12), no palco principal do evento.
FONTE:http:pe360graus.globo.com
Nando Cordel, Zé Ramalho e Gilberto Gil no São João de Salgueiro 2010
Roseane Albuquerque
Do Núcleo SJCC / Petrolina
Nomes como Nando Cordel, Zé Ramalho e Gilberto Gil, já estão confirmados para o Arraiá “Salgueiro tá te chamando, vem simbora forrozar”, que acontece entre os dias 23 e 29 deste mês, em Salgueiro, Sertão de Pernambuco.
De acordo com a prefeitura do município, o evento optou por priorizar, mais uma vez, o tradicional forró pé-de-serra, deixando de lado artistas e bandas que trabalham músicas com letras de caráter apelativo.
Além da Estação do Forró, na sede do município sertanejo, o arrasta-pé está garantido nos distritos de Pau Ferro, Santana, Uri, Umãs e Conceição das Crioulas.
Na noite do dia 24, dia de São João, a Estação do Forró recebe sanfoneiros da região, como Antônio da Mutuca, Nego do Mestre, Pedro Manu, Manuel de Jovem, Expedito dos 8 baixos , entre outros.
Confira a programação completa do São João de Salgueiro
23, quarta-feira
23h - Flávio Leandro
01h - Epitácio Pessoa
24, quinta-feira
21h - Expedito dos 8 Baixos
21h - Nego do Mestre
21h - Pedro Manu
21h - Manoel de Jovem
23h - Os Nonatos
01h - Antônio da Mutuca
25, sexta-feira
21h - Herdeiros do Forró
23h - João Bandeira
01h - Geraldo do Poço Cercado
26, sábado
21h - Val Xavier
23h - Nando Cordel
01h - Jameckson
27, domingo
21h - Savinho
23h - Cheiro de Menina
01h - Igor Araújo
28, segunda-feira
21h - Terezinha do Acordeon
23h - Zé Ramalho
01h - Raniere
29, terça-feira
21h - Targino Gondim
23h - Gilberto Gil
01h - Os Três do Cariri
FONTE:jc.uol.com.br/canal/sao-joao/outras-cidades/noticia/2010/06/03/nando-cordel-ze-ramalho-e-gilberto-gil-no-sao-joao-de-salgueiro-223998.php
Do Núcleo SJCC / Petrolina
Nomes como Nando Cordel, Zé Ramalho e Gilberto Gil, já estão confirmados para o Arraiá “Salgueiro tá te chamando, vem simbora forrozar”, que acontece entre os dias 23 e 29 deste mês, em Salgueiro, Sertão de Pernambuco.
De acordo com a prefeitura do município, o evento optou por priorizar, mais uma vez, o tradicional forró pé-de-serra, deixando de lado artistas e bandas que trabalham músicas com letras de caráter apelativo.
Além da Estação do Forró, na sede do município sertanejo, o arrasta-pé está garantido nos distritos de Pau Ferro, Santana, Uri, Umãs e Conceição das Crioulas.
Na noite do dia 24, dia de São João, a Estação do Forró recebe sanfoneiros da região, como Antônio da Mutuca, Nego do Mestre, Pedro Manu, Manuel de Jovem, Expedito dos 8 baixos , entre outros.
Confira a programação completa do São João de Salgueiro
23, quarta-feira
23h - Flávio Leandro
01h - Epitácio Pessoa
24, quinta-feira
21h - Expedito dos 8 Baixos
21h - Nego do Mestre
21h - Pedro Manu
21h - Manoel de Jovem
23h - Os Nonatos
01h - Antônio da Mutuca
25, sexta-feira
21h - Herdeiros do Forró
23h - João Bandeira
01h - Geraldo do Poço Cercado
26, sábado
21h - Val Xavier
23h - Nando Cordel
01h - Jameckson
27, domingo
21h - Savinho
23h - Cheiro de Menina
01h - Igor Araújo
28, segunda-feira
21h - Terezinha do Acordeon
23h - Zé Ramalho
01h - Raniere
29, terça-feira
21h - Targino Gondim
23h - Gilberto Gil
01h - Os Três do Cariri
FONTE:jc.uol.com.br/canal/sao-joao/outras-cidades/noticia/2010/06/03/nando-cordel-ze-ramalho-e-gilberto-gil-no-sao-joao-de-salgueiro-223998.php
quarta-feira, 2 de junho de 2010
ENTREVISTA COM GILBERTO GIL - LANÇAMENTO DO ÁLBUM - FÉ NA FESTA
Aposta na simplicidade
Gilberto Gil deixa a complexidade de lado no álbum Fé na festa, que traz no repertório 13 baiões e forrós, sendo nove inéditas.
Julio Maria // Agência Estado
São Paulo - Aos 67 anos, Gilberto Gil quer diminuir e diminuir até se tornar um simples homem tocando seu tambor. Não se inspira mais em explicar as complexidades do mundo, cantar os dilemas da existência humana, impressionar a si e aos outros a cada disco. Seu primeiro passo pode ser o álbum que lança agora, Fé na festa.
São treze baiões e forrós cheios de segundas intenções juninas, nove deles inéditos. E novidade maior é a forma como trabalha agora. Gil, pela primeira vez, é patrocinado por uma empresa privada, a Natura, que bancou gravação, lançamento e turnê. O caminho, para ele, é irreversível. "Por uma gravadora isso não seria mais possível. A indústria está falida". Gil recebeu a reportagem na sede de sua produtora, a Gegê, ao lado da Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. E falou, às vezes mais simples, às vezes mais complexo.
Entrevista
"Quero terminar minha vida batendo um tambor"
Há dois anos você declarou que a composição não o fascinava mais. Seu disco vem com nove inéditas. O que houve?
O Seu Jorge me mostrou uma nova afinação no violão, diferente, e isso me desencadeou uma vontade imensa, uma busca juvenil. Essas composições são todas ingênuas, como de um menino que pega o violão pela primeira vez. Eu me sinto assim
Fé na festa é um disco para ouvir e dançar, sem precisar pensar muito. Isso é você hoje?
Sou eu. Estou me aproximando daquilo que declarei há muitos anos: quero terminar minha vida batendo um tambor. Aos 67 anos, estou chegando perto disso, diminuindo a preocupação em explicar minha complexidade.
E onde aprendeu isso?
Com as porradas.
No Ministério da Cultura, por exemplo?
Ah, muito, muitíssimo. Eu tive que passar quase seis anos ali na tensão, na cobrança. Eu praticamente não dormia. Costumo dizer que eram 24 horas de plantão ali, 'o que é? onde é? onde está o entrave? onde está o desgaste? onde está o perigo?, onde está a arapuca, onde está a armadilha'. Imagina isso o tempo todo.
E isso ensina o quê?
Ensina que ainda que você tome todos os cuidados com as cascas de banana, tem de deixar isso de lado. Isso é da vida. É como a música Não tenho medo da vida (do disco novo). Olha, isso que eu vou dizer é verdadeiro, não é simbólico não. Toda a vez que eu vejo um nó, me coloco diante dessa questão: será que eu vou conseguir desatá-lo? Será que eu terei habilidade suficiente? Então você aprende que não adianta, a vida vai sempre botar um nó na sua frente. É como dizia Caetano: o homem velho é o rei dos animais (risos). Outra coisa que Caetano diz: o homem que não morre envelhece.
E você não tem problema em envelhecer?
Eu não, eu tô vivo! (risos)
Música fica mais ou menos importante aos 68 anos?
Mais, porque ela deixa de ser importante. Não tem mais competição, exuberância, procura pelo extraordinário reconhecimento, essas coisas vão desaparecendo.
Essa história de lançar disco bancado por empresa parece ter virado uma espécie de caminho para a sobrevivência.
As gravadoras não têm mais condições de bancar o artista, estão descapitalizadas, aquele modelo entrou em colapso. A difusão pelo rádio também se diversificou. As gravadoras não impõem mais as agendas das rádios, o 'jabá' (dinheiro que emissoras recebiam para tocar certas músicas) está na encruzilhada.
Um dos dilemas da nova era será o preço das músicas. Quanto vale uma música?
A média mundial está em torno de R$ 2 por faixa.
Mas esse preço é justo? Quanto vale uma música de Luiz Gonzaga para você?
Não tem valor. Luiz Gonzaga pode valer R$ 200, R$ 500, R$ 1 mil. Um disco de coleção não tem preço. É como um quadro de Picasso.
E há ainda a corrente que defende a música de graça.
Acho que essa corrente precisa ser levada em consideração. Para isso, as parcerias com bancos, empresas telefônicas e outras empresas é fundamental. Se tenho minha produção financiada por alguém, posso dar minha música de graça. O que me custou produzir essas canções deste meu disco já foi pago. Meu interesse é que as canções cheguem ao consumidor, que elas sejam ouvidas, não que sejam vendidas.
O artista não vai querer ganhar mais dinheiro com isso?
Até pode querer, mas, digamos, Roberto Carlos. Se ele decide fazer um disco agora e três patrocinadores dão R$ 30 milhões para ele fazer o disco, isso é mais do que ele gasta e muito mais do que poderia arrecadar vendendo.
Mas aí você está falando de um Roberto Carlos.
Sim, no caso de um Roberto Carlos. No caso de um menino que está começando, R$ 1 milhão ou R$ 500 mil.
A saída para o artista é o mecenas, é isso.
Sim, uma espécie de mecenato, que pode vir do estado ou do seu próprio público. Vários grupos fizeram isso. Há um da Austrália que lançou um projeto de financiamento de seu disco pelos fãs. Eles arrecadaram U$S 2 milhões, gastaram US$ 500 mil na produção e foram remunerados com US$ 1,5 milhão que sobraram das contribuições dos fãs. São novas possibilidades O que está definido é que aquela questão do disco na loja que vai cobrir custo de toda uma cadeia liderada pela gravadora, esse modelo já foi. Os que vão chegar estão em experiência.
Como nada é de graça, você está sendo patrocinado pela Natura. O presidente da Natura, Guilherme Leal, se lançou como vice-presidente de Marina Silva, que pertence ao Partido Verde do qual você é filiado. As relações não começam a ficar perigosas?
Cada um vai definir em que medida se sujeita ao sistema e em que medida se mantém independente. Você tem artistas que são completamente submetidos ao sistema televisivo, por exemplo, e não é de agora, há muito tempo. Artistas que sujeitaram suas carreiras à presença permanente nos programas de televisão, programas de auditório, processos subsidiados pelo jabá. E outros não. Digamos que a Natura chegue para mim e diga 'nós só aceitamos continuar patrocinando você se você aceitar se alinhar ao presidente da Natura'. Cabe a mim dizer sim ou não.
FONTE:www.diariodepernambuco.com.br/2010/05/31/viver1_0.asp
Gilberto Gil deixa a complexidade de lado no álbum Fé na festa, que traz no repertório 13 baiões e forrós, sendo nove inéditas.
Julio Maria // Agência Estado
São Paulo - Aos 67 anos, Gilberto Gil quer diminuir e diminuir até se tornar um simples homem tocando seu tambor. Não se inspira mais em explicar as complexidades do mundo, cantar os dilemas da existência humana, impressionar a si e aos outros a cada disco. Seu primeiro passo pode ser o álbum que lança agora, Fé na festa.
São treze baiões e forrós cheios de segundas intenções juninas, nove deles inéditos. E novidade maior é a forma como trabalha agora. Gil, pela primeira vez, é patrocinado por uma empresa privada, a Natura, que bancou gravação, lançamento e turnê. O caminho, para ele, é irreversível. "Por uma gravadora isso não seria mais possível. A indústria está falida". Gil recebeu a reportagem na sede de sua produtora, a Gegê, ao lado da Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. E falou, às vezes mais simples, às vezes mais complexo.
Entrevista
"Quero terminar minha vida batendo um tambor"
Há dois anos você declarou que a composição não o fascinava mais. Seu disco vem com nove inéditas. O que houve?
O Seu Jorge me mostrou uma nova afinação no violão, diferente, e isso me desencadeou uma vontade imensa, uma busca juvenil. Essas composições são todas ingênuas, como de um menino que pega o violão pela primeira vez. Eu me sinto assim
Fé na festa é um disco para ouvir e dançar, sem precisar pensar muito. Isso é você hoje?
Sou eu. Estou me aproximando daquilo que declarei há muitos anos: quero terminar minha vida batendo um tambor. Aos 67 anos, estou chegando perto disso, diminuindo a preocupação em explicar minha complexidade.
E onde aprendeu isso?
Com as porradas.
No Ministério da Cultura, por exemplo?
Ah, muito, muitíssimo. Eu tive que passar quase seis anos ali na tensão, na cobrança. Eu praticamente não dormia. Costumo dizer que eram 24 horas de plantão ali, 'o que é? onde é? onde está o entrave? onde está o desgaste? onde está o perigo?, onde está a arapuca, onde está a armadilha'. Imagina isso o tempo todo.
E isso ensina o quê?
Ensina que ainda que você tome todos os cuidados com as cascas de banana, tem de deixar isso de lado. Isso é da vida. É como a música Não tenho medo da vida (do disco novo). Olha, isso que eu vou dizer é verdadeiro, não é simbólico não. Toda a vez que eu vejo um nó, me coloco diante dessa questão: será que eu vou conseguir desatá-lo? Será que eu terei habilidade suficiente? Então você aprende que não adianta, a vida vai sempre botar um nó na sua frente. É como dizia Caetano: o homem velho é o rei dos animais (risos). Outra coisa que Caetano diz: o homem que não morre envelhece.
E você não tem problema em envelhecer?
Eu não, eu tô vivo! (risos)
Música fica mais ou menos importante aos 68 anos?
Mais, porque ela deixa de ser importante. Não tem mais competição, exuberância, procura pelo extraordinário reconhecimento, essas coisas vão desaparecendo.
Essa história de lançar disco bancado por empresa parece ter virado uma espécie de caminho para a sobrevivência.
As gravadoras não têm mais condições de bancar o artista, estão descapitalizadas, aquele modelo entrou em colapso. A difusão pelo rádio também se diversificou. As gravadoras não impõem mais as agendas das rádios, o 'jabá' (dinheiro que emissoras recebiam para tocar certas músicas) está na encruzilhada.
Um dos dilemas da nova era será o preço das músicas. Quanto vale uma música?
A média mundial está em torno de R$ 2 por faixa.
Mas esse preço é justo? Quanto vale uma música de Luiz Gonzaga para você?
Não tem valor. Luiz Gonzaga pode valer R$ 200, R$ 500, R$ 1 mil. Um disco de coleção não tem preço. É como um quadro de Picasso.
E há ainda a corrente que defende a música de graça.
Acho que essa corrente precisa ser levada em consideração. Para isso, as parcerias com bancos, empresas telefônicas e outras empresas é fundamental. Se tenho minha produção financiada por alguém, posso dar minha música de graça. O que me custou produzir essas canções deste meu disco já foi pago. Meu interesse é que as canções cheguem ao consumidor, que elas sejam ouvidas, não que sejam vendidas.
O artista não vai querer ganhar mais dinheiro com isso?
Até pode querer, mas, digamos, Roberto Carlos. Se ele decide fazer um disco agora e três patrocinadores dão R$ 30 milhões para ele fazer o disco, isso é mais do que ele gasta e muito mais do que poderia arrecadar vendendo.
Mas aí você está falando de um Roberto Carlos.
Sim, no caso de um Roberto Carlos. No caso de um menino que está começando, R$ 1 milhão ou R$ 500 mil.
A saída para o artista é o mecenas, é isso.
Sim, uma espécie de mecenato, que pode vir do estado ou do seu próprio público. Vários grupos fizeram isso. Há um da Austrália que lançou um projeto de financiamento de seu disco pelos fãs. Eles arrecadaram U$S 2 milhões, gastaram US$ 500 mil na produção e foram remunerados com US$ 1,5 milhão que sobraram das contribuições dos fãs. São novas possibilidades O que está definido é que aquela questão do disco na loja que vai cobrir custo de toda uma cadeia liderada pela gravadora, esse modelo já foi. Os que vão chegar estão em experiência.
Como nada é de graça, você está sendo patrocinado pela Natura. O presidente da Natura, Guilherme Leal, se lançou como vice-presidente de Marina Silva, que pertence ao Partido Verde do qual você é filiado. As relações não começam a ficar perigosas?
Cada um vai definir em que medida se sujeita ao sistema e em que medida se mantém independente. Você tem artistas que são completamente submetidos ao sistema televisivo, por exemplo, e não é de agora, há muito tempo. Artistas que sujeitaram suas carreiras à presença permanente nos programas de televisão, programas de auditório, processos subsidiados pelo jabá. E outros não. Digamos que a Natura chegue para mim e diga 'nós só aceitamos continuar patrocinando você se você aceitar se alinhar ao presidente da Natura'. Cabe a mim dizer sim ou não.
FONTE:www.diariodepernambuco.com.br/2010/05/31/viver1_0.asp
Alcymar Monteiro lança o segundo DVD
O cantor Alcymar Monteiro gravou seu primeiro DVD num Marco Zero lotado por cerca de 50 mil pessoas. Agora vai fazer o lançamento do produto também de forma a dar o que falar. Será hoje, no Cinema Artplex Guararapes, numa sessão reservada apenas para convidados. O CD e o DVD já estão à venda.
Tradição e tradução, segundo DVD de Alcymar Monteiro, é distribuído pela Ingazeira Discos, gravadora do próprio cantor. No show, ele foi acompanhado por dez músicos e duas vocalistas. O registro ao vivo contou com a participação de um grupo de quatro pares de dançarinos. No repertório, Alcymar faz um passeio pelos vários ritmos pernambucanos. Grandes nomes da música brasileira são lembrados, de Gilberto Gil a Jackson do Pandeiro.
O show, que além do DVD originou um CD de mesmo nome, também contou com convidados especiais. Entre eles, os músicos Arlindo dos Oito Baixos, Luizinho Calixto e Zé Calixto, grandes talentos do fole dos oito baixos. Além deles, a cirandeira Lia de Itamaracá cantou uma ciranda com o forrozeiro.Cearense, radicado no Recife desde 1984, Alcymar terminou o show com uma homenagem à capital pernambucana, cantando frevos e marchas de bloco.
FONTE:www.diariodepernambuco.com.br/2010/05/31/viver6_0.asp
Tradição e tradução, segundo DVD de Alcymar Monteiro, é distribuído pela Ingazeira Discos, gravadora do próprio cantor. No show, ele foi acompanhado por dez músicos e duas vocalistas. O registro ao vivo contou com a participação de um grupo de quatro pares de dançarinos. No repertório, Alcymar faz um passeio pelos vários ritmos pernambucanos. Grandes nomes da música brasileira são lembrados, de Gilberto Gil a Jackson do Pandeiro.
O show, que além do DVD originou um CD de mesmo nome, também contou com convidados especiais. Entre eles, os músicos Arlindo dos Oito Baixos, Luizinho Calixto e Zé Calixto, grandes talentos do fole dos oito baixos. Além deles, a cirandeira Lia de Itamaracá cantou uma ciranda com o forrozeiro.Cearense, radicado no Recife desde 1984, Alcymar terminou o show com uma homenagem à capital pernambucana, cantando frevos e marchas de bloco.
FONTE:www.diariodepernambuco.com.br/2010/05/31/viver6_0.asp
Confira a entrevista de Aldemário Coelho a coluna Holofote do site www.bahianoticias.com.br
Um dos forrozeiros ícones no Brasil, Adelmário Coelho bateu um papo com a Coluna Holofote para falar dessa grande festa que ele está fazendo todas as sextas-feiras em Salvador, à frente do Forró da AABB, o mais tradicional de Salvador. Adelmário contou que só aceitou fazer parte do projeto com algumas condições. As condições, claro, estão enumeradas abaixo. E mais: o forrozeiro contrapõe opinião de Bell Marques do Chiclete com Banana sobre a capacidade de bandas de forró em lotar shows atualmente e criticou duramente as bandas de forró que usam mulheres seminuas no palco para fazer sucesso. O nome das bandas, ele não quis citar, mas, para bom entendedor... Confira!
"Eu acho ridículo bandas de forró de nome usarem a mulher como um objeto para vender"
Coluna Holofote: Esse ano, o Forró da AABB tem Adelmário Coelho como anfitrião. Como aconteceu isso?
Adelmário Coelho: Essa proposta que meu filho, William Coelho, já vinha amadurecendo há algum tempo – não no forró da AABB, mas sim, em focar um projeto aqui com essa intensidade, esse volume de shows. Na verdade, eu até relutava em fazer esses ensaios, mas ele acabou que me convenceu e quando, este ano, a minha produtora intensificou mais a intenção de fazer esse projeto e focou o Forró da AABB e houve, claro, a reciprocidade da outra produtora que já fazia o Forró da AABB há alguns anos, então, você imagina ser um forró tradicional na cidade, são 20 anos que o Forró da AABB realmente acontece aqui e eu digo até que, se tratando de um clube do Banco do Brasil, seja pioneiro no Brasil a manter e sustentar durante 20 anos, um evento cultural como o forró é e por um período tão longo. Então, eu achei que era interessante e nós resolvemos participar ativamente, administrando também, mas colocamos algumas restrições no projeto, a fim de dar uma melhoria a ele.
CH: Tipo...
AC: A AABB precisa passar por uma transformação. A grande transformação e a grande preocupação nossa - por isso que a gente chama o “Novo Forró da AABB” – veio de uma manifestação geral do público que nos dava esse feed back do Forró da AABB ser numa área extremamente quente e desconfortável. Eu sei disso porque todo ano eu participava do Forró, mas eu fazia um show e nada mais. Fazia um papel meramente profissional, em nível de não estar administrando. Então, nos reunimos e decidimos climatizar a área a ponto de deixar as pessoas absolutamente confortáveis. Outro ponto seria abrir, fisicamente, a parte onde as pessoas dançam. Não pudemos abrir completamente porque tem o problema de engenharia. Mas nós mexemos, estruturalmente, nas laterais, quebramos paredes para que a ventilação pudesse fluir melhor e para que as pessoas que estão fora tenham uma visibilidade melhor do galpão.
CH: O que mais o Novo Forró da AABB traz de diferente das outras edições?
AC: Além do que eu já citei, tem uma área do Forrozeiro Vip, que é para receber, claro, personalidades, pessoas que queiram ir para essa área; temos uma feira de artesanato; tem uma Vila do Forró, além de vários restaurantes, onde você, depois que dançar o forró, vai para lá e encontra os melhores restaurantes, como A Porteira, Sandwich Hall, tem o Armazém, Sushimaki e por aí vai... Temos também um estacionamento gratuito para mais de 800 carros, então, ninguém vai pagar estacionamento, então, são intervenções significativas e tem várias outras coisas.
CH: Conversando com você, a gente percebe que você está envolvido neste projeto numa relação que vai muito além do mero artista.
AC: Na verdade, o meu filho conduz, mas a administração geral eu tenho informação total de como anda, inclusive hoje estou aqui, visitando e dando informações a esse site do qual eu sou visitante assíduo, todos os dias eu acesso, aliás, a Bahia toda, né? E assim, eu aproveito para passar para as pessoas essa nossa nova proposta de fazer um forró com mais conforto.
CH: Você disse que relutava para fazer ensaios na cidade. Por quê?
AC: Eu não tinha absorvido ainda a ideia de você ficar fazendo 10 ou 11 shows seguidos. Mas eu vejo que é uma boa proposta, aliás, a Bahia tem tradição nisso porque o axé faz isso com muita maestria mesmo. E como eu faço shows aqui de uma forma mais espaçosa de tempo, eu acho que vai se tornar numa mão de via dupla, porque eu vou matar a saudade do público que apóia meu trabalho e vice-versa.
CH: Mas você acha que suas apresentações na cidade todas as sextas-feiras pode acabar saturando o público?
AC: Não. Porque, de qualquer forma, nós vamos procurar dar uma diversidade muito grande no repertório, há uma renovação do público natural, nós vamos trazer toda sexta convidados especiais, que vai dar um input melhor à atividade e vão acontecer atividades diferentes também, então, acho que não chega a tanto, não.
CH: E você está participando nas decisões sobre os convidados que vão se apresentar no Forró da AABB?
AC: Naturalmente. Os convidados, eles têm que passar pelo nosso crivo, embora a gente respeite a opinião de todos, todo mundo exerça um trabalho democrático, todo mundo dá sugestões, não temos absolutamente nada contra ninguém, mas evidentemente que, quando há uma harmonia, flui melhor.
CH: Mas tem algum convidado que você não abre mão de ter no Forró da AABB?
AC: Se eu pudesse, traria todos os forrozeiros. Mas isso, às vezes, não é possível, porque todo mundo tem sua agenda. Por ser uma sexta-feira, surge aí um complicador, porque todo mundo está em atividade. Mas vem gente do axé, do pagode, de outros segmentos musicais também. Não vai ser só o forró que vai pintar lá na AABB, não.
CH: Os convidados vão dividir o palco com você?
AC: Vamos cantar juntos.
CH: E quando for um pagode, por exemplo, Adelmário Coelho vai cantar e dançar?
AC: Ah, sim! Vou dar uma palhinha com eles, sim. Quem sabe eles não colocam o pagode em ritmo de forró? Durval Lelys já me deu esse prazer em vários eventos que eu fiz aqui, é uma pessoa que eu tenho um carinho extraordinário e eu não vou nem citar nomes aqui, até para não ser injusto, mas a gente pretende levar, se Deus quiser, uma boa galera para lá.
CH: E a banda Forrozão? Você já conhecia?
AC: Os meninos fazem um trabalho que eu já conhecia. Na minha participação, nesses shows que eu fazia lá na AABB, nós sempre nos encontrávamos, adoro o trabalho que eles desenvolvem, fazem um trabalho interessante e agradam a nação forrozeira em sua plenitude.
CH: Antes, o título de anfitrião pertencia a banda Forrozão. Com a sua entrada no Forró da AABB, ela perde o título?
AC: Evidentemente que o Forró vai ser ancorado por mim, mas eles vão estar lá comigo também e nós vamos buscar os convidados, as pessoas para fazerem parte desse projeto.
CH: Você considera sua entrada estratégica para atrair mais o público?
AC: Não sei, eu quero ver. Quero ver se vai ser. Se for, ótimo, vai atender às nossas expectativas. Mas vamos ver qual vai ser a reação do público. Eu tenho um carinho extraordinário pelo meu público todo e espero que ele se disponibilize a ir me visitar e que a gente possa interagir um pouco mais, porque é a oportunidade que nós temos também, sabe? O valor desse tipo de projeto é que você tem com o seu público uma aproximação maior. Minha vida é corrida a mil. Eu subo no palco, do palco para o camarim, depois para o ônibus e tchau, vou embora. Não tenho contato como as pessoas desejam. Lá, não. Na AABB nós vamos nos abraçar, conversar e eu tenho tempo à vontade, a não ser que eu tenha outro show depois de lá e tenha que sair correndo.
CH: Para você, qual a grande revelação do forró baiano?
AC: A Estakazero faz um trabalho muito bonito, Cangaia de Jegue faz um trabalho muito bonito, Flor Serena faz um trabalho legal, são bandas que vêm com essa galerinha nova, essa juventude, fazendo um trabalho e tendo uma receptividade muito legal. Eu gosto do trabalho desses meninos e acho que eles fazem um trabalho muito decente. Por que que eu digo trabalho decente? Porque fazem um forró com responsabilidade. Eles não fazem o modismo, eles não exploram o símbolo maior do universo, que é a mulher. Quero dizer explorar de uma forma pejorativa e é isso que você vê em algumas bandas de nome bem maior: usando a mulher como se fosse um objeto e isso me deixa constrangido, sabe? Você usar uma cultura, usar uma figura tão especial na vida de todos da humanidade, entende? É como se eles pensassem “eu tenho que vender isso, porque se eu não fizer isso, eu não faço sucesso” e eu acho ridículo isso.
CH: Que bandas fazem isso?
AC: Não. Eu não vou citar nomes, mas o público sabe bem quem é que faz isso.
CH: O que você acha dessa nova onda de forró elétrico?
AC: Eu acho que tem um mercado saudável e contribui, naturalmente, para a movimentação cultural. Eu diria que tem uma diferença muito grande do forró.
CH: Na sua opinião, descaracteriza o ritmo?
AC: Não é que descaracterize, mas não tem a célula, a matriz do verdadeiro forró.
CH: Qual é o verdadeiro forró?
AC: É o forró de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Genival Lacerda, Marinês, Trio Nordestino e quando eu falo Trio Nordestino eu me refiro a Lindú, Cobrinha e Coroné, foram os três baianos que honraram esse estado como poucos e no segmento do forró, você pode ter certeza que eles contribuíram muito, ancorando Luiz Gonzaga, porque uma andorinha só, não faz verão. E esse grupo ajudou Luiz Gonzaga a implantar o que hoje nós chamamos de cultura popular nordestina.
CH: Quem é a sua inspiração no forró?
AC: Trio Nordestino. Lindú, Cocrinha e Coroné. Eu faço questão de dizer isso, porque eu tenho um momento em que eu homenageio essas pessoas no meu palco e quando eu levo a figura do Lindú, gente, as pessoas não conhecem a fisionomia dele. Você conhece a música “morena diga onde é que tu tava, onde é que tu tava, onde é que tava tu”? Pois é dele. Essa música vendeu, na época, nos anos 70, mais de 1 milhão de cópias e bateu de frente com Roberto Carlos.
CH: Eu sempre faço essa pergunta a todo forrozeiro. A inserção de bandas de axé durantes os festejos juninos é prejudicial aos forrozeiros? Tira o espaço de alguns?
AC: Olha, você veja como é que essa economia é focada. Às vezes você coloca em segundo plano um fator cultural e prevalece o econômico. Evidentemente que essas bandas que têm uma projeção nacional, elas estão ali para dar um arrojo financeiro no projeto. Mas, se você for olhar pelo lado cultural, não. É para se manter a tradição, então, evidentemente que há uma diferença real. Embora eu não seja contra. Não vou dizer aqui que sou contra. Mas se você fala que a cultura deveria ser preservada, eu acho que sim. Eu estou escrevendo um livro, que deve ser lançado no segundo semestre, onde eu busco exatamente isso.
CH: Uma vez, Bell Marques do Chiclete com Banana disse que a inserção das bandas de axé nos forrós da vida é estratégica, porque senão, não lotaria como acontece num Forró do Bosque, por exemplo, só colocando banda de forró. Você concorda?
AC: Que atrai mais o público, atrai. Mas eu não chegaria ao ponto de afirmar que as bandas de forró não enchem festa. Enchem, sim. Lotam mesmo. Tem capacidade para isso. Eu acho que também, ninguém deve se julgar auto-suficiente ao ponto de dizer... Por exemplo, eu já fiz show com outras bandas de forró no Parque de Exposições de colocar 100 mil pessoas no espaço, em pleno dezembro. Então, eu acho que isso tudo é o momento.
CH: Mas hoje em dia, você acha que um show só de forró num evento da proporção de um Forró do Bosque, teria condição de lotar o espaço?
AC: Claro. Se eu dissesse que não, seria eu não acreditar naquilo que eu estou fazendo e não acreditar na capacidade das pessoas que estão aí levando milhares de pessoas a movimentar. Não tenha dúvida que, se você fala de um Chiclete com Banana, uma Claudia Leitte, a projeção que eles têm, naturalmente que é uma coisa grandiosa. Mas eu acho que as bandas e os forrozeiros hoje têm essa capacidade, inegavelmente. A gente pode lotar qualquer espaço, não tenha dúvida.
CH: Como está a aceitação do forró no Brasil?
AC: Muito boa. Há seis, sete anos, você não ouvia falar de forró como você ouve hoje na capital. As rádios não tocava forró. Era uma coisa tão sazonal, que ela só tocava no meio de junho e olhe lá. Hoje, não. Hoje você tem as programações das rádios o ano todo fazendo isso. E do estado nordestino que tinha essa rejeição maior, não estado, a capital, era Salvador. Porque nosso movimento de axé, que é glamoroso, que é grande, bonito, ele, de uma certa forma, era um contraponto para que o forró viesse a entrar com tanta força aqui. Mas, graças a Deus, a juventude abraçou o forró. E o governador do estado, Jaques Wagner e o secretário de turismo, Domingos Leonelli, justiça se faça – e eu estou falando aqui como um consumidor e talvez até como artistas também – ajudaram muito. Porque eu, durante 15 anos, eu nunca vi uma ação governamental em prol do forró. O que existia, culturalmente, era através da nossa luta, da nossa persistência. Mas o Governo de Jaques Wagner e o secretário Domingos Leonelli perceberam que o forró merece mais atenção. É tanto que eles têm como foco hoje tornar o forró um produto turístico como é o carnaval.
CH: Me conte mais sobre o seu livro. É uma biografia?
AC: É. É uma biografia, mas é muito mais que uma biografia. Ela traz exatamente aquilo que essa geração não conhece: as tradicionais festas populares do Nordeste, principalmente. Eu tive agora no interior, porque o livro, além da parte tradicional, ele é um áudio book, então eu fui gravar as cantadeiras de São Gonçalo ao vivo para que as pessoas conheçam, porque São Gonçalo é um santo e as pessoas no interior se apegam muito a ele pedindo para que ele mande chuva e dentre outras várias promessas que são feitas, a religiosidade é tão forte, a fé que as pessoas têm em São Gonçalo, que eles pagam promessa através da roda, da dança e, numericamente, podem ser 6 rodas, 10, 12, 24, 48... às vezes passam dois dias dançando. Você veja a seriedade de um movimento desse: se você estiver dançando e um cachorro passar ali, para-se tudo e começa tudo de novo. Então, você tem que trazer isso para a realidade, não pode esquecer o seu passado, porque um país sem passado, não é um país. Então, esse livro tem esse enfoque cultural das grandes festas populares do Brasil. Já foi aprovado pelo Ministério da Cultura a nível Federal e eu fiquei triste porque a área cultural da Bahia não aprovou esse livro. Eu, como um baiano, me entristeceu muito a área da cultura não aprovar e o Ministério da Cultura Federal aprovar.
CH: E por que você acha que o Ministério da Cultura da Bahia não aprovou?
AC: Eu acho que deve ter sido um momento infeliz de quem geriu isso.
Por Fernanda Figueiredo
Quarta-Feira, 17.03.2010
FONTE:http://www.bahianoticias.com.br/holofote/entrevistas/2010/03/17/90,adelmario-coelho-fala-da-aabb-discorda-de-bell-marques-e-critica-ministerio-da-cultura.html#
"Eu acho ridículo bandas de forró de nome usarem a mulher como um objeto para vender"
Coluna Holofote: Esse ano, o Forró da AABB tem Adelmário Coelho como anfitrião. Como aconteceu isso?
Adelmário Coelho: Essa proposta que meu filho, William Coelho, já vinha amadurecendo há algum tempo – não no forró da AABB, mas sim, em focar um projeto aqui com essa intensidade, esse volume de shows. Na verdade, eu até relutava em fazer esses ensaios, mas ele acabou que me convenceu e quando, este ano, a minha produtora intensificou mais a intenção de fazer esse projeto e focou o Forró da AABB e houve, claro, a reciprocidade da outra produtora que já fazia o Forró da AABB há alguns anos, então, você imagina ser um forró tradicional na cidade, são 20 anos que o Forró da AABB realmente acontece aqui e eu digo até que, se tratando de um clube do Banco do Brasil, seja pioneiro no Brasil a manter e sustentar durante 20 anos, um evento cultural como o forró é e por um período tão longo. Então, eu achei que era interessante e nós resolvemos participar ativamente, administrando também, mas colocamos algumas restrições no projeto, a fim de dar uma melhoria a ele.
CH: Tipo...
AC: A AABB precisa passar por uma transformação. A grande transformação e a grande preocupação nossa - por isso que a gente chama o “Novo Forró da AABB” – veio de uma manifestação geral do público que nos dava esse feed back do Forró da AABB ser numa área extremamente quente e desconfortável. Eu sei disso porque todo ano eu participava do Forró, mas eu fazia um show e nada mais. Fazia um papel meramente profissional, em nível de não estar administrando. Então, nos reunimos e decidimos climatizar a área a ponto de deixar as pessoas absolutamente confortáveis. Outro ponto seria abrir, fisicamente, a parte onde as pessoas dançam. Não pudemos abrir completamente porque tem o problema de engenharia. Mas nós mexemos, estruturalmente, nas laterais, quebramos paredes para que a ventilação pudesse fluir melhor e para que as pessoas que estão fora tenham uma visibilidade melhor do galpão.
CH: O que mais o Novo Forró da AABB traz de diferente das outras edições?
AC: Além do que eu já citei, tem uma área do Forrozeiro Vip, que é para receber, claro, personalidades, pessoas que queiram ir para essa área; temos uma feira de artesanato; tem uma Vila do Forró, além de vários restaurantes, onde você, depois que dançar o forró, vai para lá e encontra os melhores restaurantes, como A Porteira, Sandwich Hall, tem o Armazém, Sushimaki e por aí vai... Temos também um estacionamento gratuito para mais de 800 carros, então, ninguém vai pagar estacionamento, então, são intervenções significativas e tem várias outras coisas.
CH: Conversando com você, a gente percebe que você está envolvido neste projeto numa relação que vai muito além do mero artista.
AC: Na verdade, o meu filho conduz, mas a administração geral eu tenho informação total de como anda, inclusive hoje estou aqui, visitando e dando informações a esse site do qual eu sou visitante assíduo, todos os dias eu acesso, aliás, a Bahia toda, né? E assim, eu aproveito para passar para as pessoas essa nossa nova proposta de fazer um forró com mais conforto.
CH: Você disse que relutava para fazer ensaios na cidade. Por quê?
AC: Eu não tinha absorvido ainda a ideia de você ficar fazendo 10 ou 11 shows seguidos. Mas eu vejo que é uma boa proposta, aliás, a Bahia tem tradição nisso porque o axé faz isso com muita maestria mesmo. E como eu faço shows aqui de uma forma mais espaçosa de tempo, eu acho que vai se tornar numa mão de via dupla, porque eu vou matar a saudade do público que apóia meu trabalho e vice-versa.
CH: Mas você acha que suas apresentações na cidade todas as sextas-feiras pode acabar saturando o público?
AC: Não. Porque, de qualquer forma, nós vamos procurar dar uma diversidade muito grande no repertório, há uma renovação do público natural, nós vamos trazer toda sexta convidados especiais, que vai dar um input melhor à atividade e vão acontecer atividades diferentes também, então, acho que não chega a tanto, não.
CH: E você está participando nas decisões sobre os convidados que vão se apresentar no Forró da AABB?
AC: Naturalmente. Os convidados, eles têm que passar pelo nosso crivo, embora a gente respeite a opinião de todos, todo mundo exerça um trabalho democrático, todo mundo dá sugestões, não temos absolutamente nada contra ninguém, mas evidentemente que, quando há uma harmonia, flui melhor.
CH: Mas tem algum convidado que você não abre mão de ter no Forró da AABB?
AC: Se eu pudesse, traria todos os forrozeiros. Mas isso, às vezes, não é possível, porque todo mundo tem sua agenda. Por ser uma sexta-feira, surge aí um complicador, porque todo mundo está em atividade. Mas vem gente do axé, do pagode, de outros segmentos musicais também. Não vai ser só o forró que vai pintar lá na AABB, não.
CH: Os convidados vão dividir o palco com você?
AC: Vamos cantar juntos.
CH: E quando for um pagode, por exemplo, Adelmário Coelho vai cantar e dançar?
AC: Ah, sim! Vou dar uma palhinha com eles, sim. Quem sabe eles não colocam o pagode em ritmo de forró? Durval Lelys já me deu esse prazer em vários eventos que eu fiz aqui, é uma pessoa que eu tenho um carinho extraordinário e eu não vou nem citar nomes aqui, até para não ser injusto, mas a gente pretende levar, se Deus quiser, uma boa galera para lá.
CH: E a banda Forrozão? Você já conhecia?
AC: Os meninos fazem um trabalho que eu já conhecia. Na minha participação, nesses shows que eu fazia lá na AABB, nós sempre nos encontrávamos, adoro o trabalho que eles desenvolvem, fazem um trabalho interessante e agradam a nação forrozeira em sua plenitude.
CH: Antes, o título de anfitrião pertencia a banda Forrozão. Com a sua entrada no Forró da AABB, ela perde o título?
AC: Evidentemente que o Forró vai ser ancorado por mim, mas eles vão estar lá comigo também e nós vamos buscar os convidados, as pessoas para fazerem parte desse projeto.
CH: Você considera sua entrada estratégica para atrair mais o público?
AC: Não sei, eu quero ver. Quero ver se vai ser. Se for, ótimo, vai atender às nossas expectativas. Mas vamos ver qual vai ser a reação do público. Eu tenho um carinho extraordinário pelo meu público todo e espero que ele se disponibilize a ir me visitar e que a gente possa interagir um pouco mais, porque é a oportunidade que nós temos também, sabe? O valor desse tipo de projeto é que você tem com o seu público uma aproximação maior. Minha vida é corrida a mil. Eu subo no palco, do palco para o camarim, depois para o ônibus e tchau, vou embora. Não tenho contato como as pessoas desejam. Lá, não. Na AABB nós vamos nos abraçar, conversar e eu tenho tempo à vontade, a não ser que eu tenha outro show depois de lá e tenha que sair correndo.
CH: Para você, qual a grande revelação do forró baiano?
AC: A Estakazero faz um trabalho muito bonito, Cangaia de Jegue faz um trabalho muito bonito, Flor Serena faz um trabalho legal, são bandas que vêm com essa galerinha nova, essa juventude, fazendo um trabalho e tendo uma receptividade muito legal. Eu gosto do trabalho desses meninos e acho que eles fazem um trabalho muito decente. Por que que eu digo trabalho decente? Porque fazem um forró com responsabilidade. Eles não fazem o modismo, eles não exploram o símbolo maior do universo, que é a mulher. Quero dizer explorar de uma forma pejorativa e é isso que você vê em algumas bandas de nome bem maior: usando a mulher como se fosse um objeto e isso me deixa constrangido, sabe? Você usar uma cultura, usar uma figura tão especial na vida de todos da humanidade, entende? É como se eles pensassem “eu tenho que vender isso, porque se eu não fizer isso, eu não faço sucesso” e eu acho ridículo isso.
CH: Que bandas fazem isso?
AC: Não. Eu não vou citar nomes, mas o público sabe bem quem é que faz isso.
CH: O que você acha dessa nova onda de forró elétrico?
AC: Eu acho que tem um mercado saudável e contribui, naturalmente, para a movimentação cultural. Eu diria que tem uma diferença muito grande do forró.
CH: Na sua opinião, descaracteriza o ritmo?
AC: Não é que descaracterize, mas não tem a célula, a matriz do verdadeiro forró.
CH: Qual é o verdadeiro forró?
AC: É o forró de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Genival Lacerda, Marinês, Trio Nordestino e quando eu falo Trio Nordestino eu me refiro a Lindú, Cobrinha e Coroné, foram os três baianos que honraram esse estado como poucos e no segmento do forró, você pode ter certeza que eles contribuíram muito, ancorando Luiz Gonzaga, porque uma andorinha só, não faz verão. E esse grupo ajudou Luiz Gonzaga a implantar o que hoje nós chamamos de cultura popular nordestina.
CH: Quem é a sua inspiração no forró?
AC: Trio Nordestino. Lindú, Cocrinha e Coroné. Eu faço questão de dizer isso, porque eu tenho um momento em que eu homenageio essas pessoas no meu palco e quando eu levo a figura do Lindú, gente, as pessoas não conhecem a fisionomia dele. Você conhece a música “morena diga onde é que tu tava, onde é que tu tava, onde é que tava tu”? Pois é dele. Essa música vendeu, na época, nos anos 70, mais de 1 milhão de cópias e bateu de frente com Roberto Carlos.
CH: Eu sempre faço essa pergunta a todo forrozeiro. A inserção de bandas de axé durantes os festejos juninos é prejudicial aos forrozeiros? Tira o espaço de alguns?
AC: Olha, você veja como é que essa economia é focada. Às vezes você coloca em segundo plano um fator cultural e prevalece o econômico. Evidentemente que essas bandas que têm uma projeção nacional, elas estão ali para dar um arrojo financeiro no projeto. Mas, se você for olhar pelo lado cultural, não. É para se manter a tradição, então, evidentemente que há uma diferença real. Embora eu não seja contra. Não vou dizer aqui que sou contra. Mas se você fala que a cultura deveria ser preservada, eu acho que sim. Eu estou escrevendo um livro, que deve ser lançado no segundo semestre, onde eu busco exatamente isso.
CH: Uma vez, Bell Marques do Chiclete com Banana disse que a inserção das bandas de axé nos forrós da vida é estratégica, porque senão, não lotaria como acontece num Forró do Bosque, por exemplo, só colocando banda de forró. Você concorda?
AC: Que atrai mais o público, atrai. Mas eu não chegaria ao ponto de afirmar que as bandas de forró não enchem festa. Enchem, sim. Lotam mesmo. Tem capacidade para isso. Eu acho que também, ninguém deve se julgar auto-suficiente ao ponto de dizer... Por exemplo, eu já fiz show com outras bandas de forró no Parque de Exposições de colocar 100 mil pessoas no espaço, em pleno dezembro. Então, eu acho que isso tudo é o momento.
CH: Mas hoje em dia, você acha que um show só de forró num evento da proporção de um Forró do Bosque, teria condição de lotar o espaço?
AC: Claro. Se eu dissesse que não, seria eu não acreditar naquilo que eu estou fazendo e não acreditar na capacidade das pessoas que estão aí levando milhares de pessoas a movimentar. Não tenha dúvida que, se você fala de um Chiclete com Banana, uma Claudia Leitte, a projeção que eles têm, naturalmente que é uma coisa grandiosa. Mas eu acho que as bandas e os forrozeiros hoje têm essa capacidade, inegavelmente. A gente pode lotar qualquer espaço, não tenha dúvida.
CH: Como está a aceitação do forró no Brasil?
AC: Muito boa. Há seis, sete anos, você não ouvia falar de forró como você ouve hoje na capital. As rádios não tocava forró. Era uma coisa tão sazonal, que ela só tocava no meio de junho e olhe lá. Hoje, não. Hoje você tem as programações das rádios o ano todo fazendo isso. E do estado nordestino que tinha essa rejeição maior, não estado, a capital, era Salvador. Porque nosso movimento de axé, que é glamoroso, que é grande, bonito, ele, de uma certa forma, era um contraponto para que o forró viesse a entrar com tanta força aqui. Mas, graças a Deus, a juventude abraçou o forró. E o governador do estado, Jaques Wagner e o secretário de turismo, Domingos Leonelli, justiça se faça – e eu estou falando aqui como um consumidor e talvez até como artistas também – ajudaram muito. Porque eu, durante 15 anos, eu nunca vi uma ação governamental em prol do forró. O que existia, culturalmente, era através da nossa luta, da nossa persistência. Mas o Governo de Jaques Wagner e o secretário Domingos Leonelli perceberam que o forró merece mais atenção. É tanto que eles têm como foco hoje tornar o forró um produto turístico como é o carnaval.
CH: Me conte mais sobre o seu livro. É uma biografia?
AC: É. É uma biografia, mas é muito mais que uma biografia. Ela traz exatamente aquilo que essa geração não conhece: as tradicionais festas populares do Nordeste, principalmente. Eu tive agora no interior, porque o livro, além da parte tradicional, ele é um áudio book, então eu fui gravar as cantadeiras de São Gonçalo ao vivo para que as pessoas conheçam, porque São Gonçalo é um santo e as pessoas no interior se apegam muito a ele pedindo para que ele mande chuva e dentre outras várias promessas que são feitas, a religiosidade é tão forte, a fé que as pessoas têm em São Gonçalo, que eles pagam promessa através da roda, da dança e, numericamente, podem ser 6 rodas, 10, 12, 24, 48... às vezes passam dois dias dançando. Você veja a seriedade de um movimento desse: se você estiver dançando e um cachorro passar ali, para-se tudo e começa tudo de novo. Então, você tem que trazer isso para a realidade, não pode esquecer o seu passado, porque um país sem passado, não é um país. Então, esse livro tem esse enfoque cultural das grandes festas populares do Brasil. Já foi aprovado pelo Ministério da Cultura a nível Federal e eu fiquei triste porque a área cultural da Bahia não aprovou esse livro. Eu, como um baiano, me entristeceu muito a área da cultura não aprovar e o Ministério da Cultura Federal aprovar.
CH: E por que você acha que o Ministério da Cultura da Bahia não aprovou?
AC: Eu acho que deve ter sido um momento infeliz de quem geriu isso.
Por Fernanda Figueiredo
Quarta-Feira, 17.03.2010
FONTE:http://www.bahianoticias.com.br/holofote/entrevistas/2010/03/17/90,adelmario-coelho-fala-da-aabb-discorda-de-bell-marques-e-critica-ministerio-da-cultura.html#
SÃO JOÃO DE SENHOR DO BOMFIM 2010
O São João de Bonfim preserva características tradicionais da festa, como trios de sanfoneiro, grupos nas ruas, bandas de pífanos (calumbis), alvoradas juninas, desfiles de carroças, grupos folclóricos, casamento de Maria e o famoso Show de Espadas.
Durante a madrugada, as alvoradas juninas arrastam multidões pelas ruas. Outras grandes atrações são os grupos de dança, como o “Samba de Lata”, tradicional quadrilha do distrito de Tijuaçu, uma comunidade de quilombo, já reconhecida pelo Ministério da Cultura, além do Pau de Fitas, de Quicé, e a Roda da Palmeira, do Alto da Maravilha.
Localização:380 km de Salvador
Programação:PARQUE DA CIDADE
Dia 22 de Junho de 2010 (terça-feira)
18h: Francimar Monteiro
20h: Zé Bonfim e Sua Gente
21h30: Zelito Miranda
23h30 : Coroação da Rainha do São João e Abertura Oficial
01h: Calcinha Preta
03h: Banda Lasca Coco
05h: Alvorada
Dia 23 de Junho de 2010 (quarta-feira)
17h: Paulinho Nordestino
18h30: Tony Silva
20h30: Apresentação Cultural
22h: Trio Bahia
00h: Gilberto Gil
04h30: Tinho do Acordeon
05h: Alvorada
Dia 24 de Junho de 2010 (quinta-feira)
17h: Zé do Elisiário
18h30: Diego Moraes
20h30: Apresentação Cultural
22h: Matingueiros
00h : Adelmário Coelho
02h30: Ivete Lima e Banda Stilo Livre
Dia 25 de Junho de 2010 (sexta-feira)
17h: Banda Gata Morena
19h: Trio Alvorada
21h: Miguel Araújo
23h: Apresentação Cultural
00h: Flávio Leandro
02h30: Targino Gondim
04h30: Banda Líbanos
Dia 26 de Junho de 2010 (sábado)
17h: Chiquinho da Sanfona
18h30: Nivaldo do Acordeon
20h: Apresentação Cultural
21h30: Banda Flor da Laranjeira
00h: Alcymar Monteiro
02h30: Nino Coutinho e Banda Imortal
05h : Alvorada
Dia 27 de Junho de 2010 (domingo)
18h30: Edu Forró
20h30: Apresentação Cultural
22h: Forró XoteKolado.com
00h30: Flávio José
02h30: Forrozão Brega & Vinho
FONTE:www.saojoaobahia.com.br/programacao/senhor-do-bonfim/
Durante a madrugada, as alvoradas juninas arrastam multidões pelas ruas. Outras grandes atrações são os grupos de dança, como o “Samba de Lata”, tradicional quadrilha do distrito de Tijuaçu, uma comunidade de quilombo, já reconhecida pelo Ministério da Cultura, além do Pau de Fitas, de Quicé, e a Roda da Palmeira, do Alto da Maravilha.
Localização:380 km de Salvador
Programação:PARQUE DA CIDADE
Dia 22 de Junho de 2010 (terça-feira)
18h: Francimar Monteiro
20h: Zé Bonfim e Sua Gente
21h30: Zelito Miranda
23h30 : Coroação da Rainha do São João e Abertura Oficial
01h: Calcinha Preta
03h: Banda Lasca Coco
05h: Alvorada
Dia 23 de Junho de 2010 (quarta-feira)
17h: Paulinho Nordestino
18h30: Tony Silva
20h30: Apresentação Cultural
22h: Trio Bahia
00h: Gilberto Gil
04h30: Tinho do Acordeon
05h: Alvorada
Dia 24 de Junho de 2010 (quinta-feira)
17h: Zé do Elisiário
18h30: Diego Moraes
20h30: Apresentação Cultural
22h: Matingueiros
00h : Adelmário Coelho
02h30: Ivete Lima e Banda Stilo Livre
Dia 25 de Junho de 2010 (sexta-feira)
17h: Banda Gata Morena
19h: Trio Alvorada
21h: Miguel Araújo
23h: Apresentação Cultural
00h: Flávio Leandro
02h30: Targino Gondim
04h30: Banda Líbanos
Dia 26 de Junho de 2010 (sábado)
17h: Chiquinho da Sanfona
18h30: Nivaldo do Acordeon
20h: Apresentação Cultural
21h30: Banda Flor da Laranjeira
00h: Alcymar Monteiro
02h30: Nino Coutinho e Banda Imortal
05h : Alvorada
Dia 27 de Junho de 2010 (domingo)
18h30: Edu Forró
20h30: Apresentação Cultural
22h: Forró XoteKolado.com
00h30: Flávio José
02h30: Forrozão Brega & Vinho
FONTE:www.saojoaobahia.com.br/programacao/senhor-do-bonfim/
terça-feira, 1 de junho de 2010
Programação do São João de Arcoverde 2010
Confira abaixo a programação do Polo Central, situado na Praça da Bandeira:
17/06 - 5ª-feira
22h00 – Orquestra Sertão - Homenagem ao tema.
22h00 – Banda Clã Brasil
01h00 – ELBA RAMALHO
18/06 - 6ª-feira
22h00 – Arnaldo Farias – Tributo a Gonzagão
23h30 – GILBERTO GIL
01h00 – Gatinha Manhosa
19/06 – Sábado
23h00 – ZÉ RAMALHO
01h00 – Nando Cordel
03h00 – Banda Sabor de Café
20/06 – Domingo
22h00 – Mazinho de Arcoverde
23h30 – Banda Desejo de Menina
01h00 – Banda Magníficos
21/06 – 2ª-feira
22h00 – Banda Arrocha Morena
23h30 – Banda Pinga Fogo
01h00 – Cavaleiros do Forró
22/06 – 3ª-feira
22h00 – Banda Oásis
23h30 – Wagner Carvalho
01h00 – Forró dos Plays
23/06 – 4ª-feira
22h00 – Coco Raízes de Arcoverde - Performance
23h00 – Banda Fim de Feira
00h00 – FAGNER
03h00 – Vilões do Forró
24/06 – 5ª-feira
22h00 – Geraldinho Lins
23h30 – Paulinho Leite
01h00 – Mayara & Banda 737
25/06 – 6ª-feira
22h00 – Banda Capim Cubano
23h30 – Petrúcio Amorim
26/06 – Sábado
23h00 – GERALDO AZEVEDO
01h00 – Maciel Melo
27/06 - Domingo
22h00 – Eliane
23h30 – Fala Mansa
02h00 – Banda Garota Safada
28/06 – 2ª-feira
22h00 – Santana, o Cantador!
03h30 – Edu & Maraial
02h00 – Forró Saia Rodada
FONTE:www.xisclub.com.br
17/06 - 5ª-feira
22h00 – Orquestra Sertão - Homenagem ao tema.
22h00 – Banda Clã Brasil
01h00 – ELBA RAMALHO
18/06 - 6ª-feira
22h00 – Arnaldo Farias – Tributo a Gonzagão
23h30 – GILBERTO GIL
01h00 – Gatinha Manhosa
19/06 – Sábado
23h00 – ZÉ RAMALHO
01h00 – Nando Cordel
03h00 – Banda Sabor de Café
20/06 – Domingo
22h00 – Mazinho de Arcoverde
23h30 – Banda Desejo de Menina
01h00 – Banda Magníficos
21/06 – 2ª-feira
22h00 – Banda Arrocha Morena
23h30 – Banda Pinga Fogo
01h00 – Cavaleiros do Forró
22/06 – 3ª-feira
22h00 – Banda Oásis
23h30 – Wagner Carvalho
01h00 – Forró dos Plays
23/06 – 4ª-feira
22h00 – Coco Raízes de Arcoverde - Performance
23h00 – Banda Fim de Feira
00h00 – FAGNER
03h00 – Vilões do Forró
24/06 – 5ª-feira
22h00 – Geraldinho Lins
23h30 – Paulinho Leite
01h00 – Mayara & Banda 737
25/06 – 6ª-feira
22h00 – Banda Capim Cubano
23h30 – Petrúcio Amorim
26/06 – Sábado
23h00 – GERALDO AZEVEDO
01h00 – Maciel Melo
27/06 - Domingo
22h00 – Eliane
23h30 – Fala Mansa
02h00 – Banda Garota Safada
28/06 – 2ª-feira
22h00 – Santana, o Cantador!
03h30 – Edu & Maraial
02h00 – Forró Saia Rodada
FONTE:www.xisclub.com.br
ENTREVISTA DE FLÁVIO JOSÉ AO BLOG pedeserrabrasil.blogspot.com
Quais as suas principais influências?
Flávio José: Minha grande influência, para entrar na autêntica música nordestina, foi Luiz Gonzaga. Aos 5 anos de idade, eu vi pela primeira vez Luiz Gonzaga em cima de um caminhão fazendo um grande show, e depois disso eu pedi a meus pais uma sanfoninha. Aos 7, comecei a tocar, e aos 10, eu comecei a tentar cantar e acompanhar na sanfona. Daí pra cá, eu formei trios de forró com mais dois irmãos e formei bandas de baile. Eu passei 23 anos como funcionário do Banco do Brasil. Nessa época, eu toquei nas mesmas casas de shows que Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Trio Nordestino, que também me influenciou muito, e, estou no mundo do forró até hoje
Há quanto tempo está na estrada?
Flávio José: Tenho uns 30 anos de carreira. Mas eu só comecei há gravar um pouco depois. Durante a minha carreira eu gravei 8 vinis e 16 CDs, sendo que, o mais novo saiu esse ano com o título de “Tá Bom Que Tá Danado!”.
Como você avalia a fase do forró hoje em dia?
Flávio José: Eu não tenho nada a reclamar, pois fazemos muitos shows. Só lamento que não possamos mais gravar porque os compositores não estão compondo mais, por conta da pirataria. Pois eles não ganham nada e assim não tem interesse em compor.
Como discípulo de Luiz Gonzaga, o que acha das bandas de forró mais pop que incorporam recursos mais eletrônicos?
Flávio José: Olha, a questão de introduzir guitarra, bateria e contrabaixo eu acho que não tem muito problema. Luiz Gonzaga já havia feito isso. Ele gravou com esses instrumentos. O Trio Nordestino também gravou dessa forma. Agora, os teclados não. Não têm nada haver com o forró, e foge totalmente do estilo. A gente sabe que o forró autêntico, o verdadeiro, é o que a gente faz, e eu só conheço esse. De repente você percebe que bandas que se diziam de forró, hoje, estão totalmente fora do que começaram a fazer. Fazem um ritmo mais pop, que mistura muita coisa. Mas, eu só fico triste, no segmento do forró, quando se apela, quando se usa muito duplo sentido pesado. Tem muita coisa ruim por aí apelando, e isso me entristece muito, porque nossos filhos estão escutando, as famílias estão sendo agredidas nessas apresentações, isso me entristece. Mas, aquilo que a gente não pode mudar, a gente tem que aprender a conviver, e eu já aprendi.
Como vê os movimentos que fizeram o forró ficar em evidência em todo o país, como o forró universitário, por exemplo?
Flávio José: Olha, eu acho que isso foi uma onda, e acho até que já passou, porque não está mais evidência como estava antes. E eu nunca costumo chamar de forró universitário, porque, é a mesma coisa que a gente faz, apenas são universitários que se apaixonaram pela autêntica música nordestina e vieram somar com a gente nessa linha de Luiz Gonzaga. Mas são pessoas que fazem, realmente, um forró autêntico, pé de serra, já que tem uma sanfona, uma zabumba e um triângulo mantendo aquele swingue maravilhoso.
Como anda a sua experiência como empresário de banda de forró?
Flávio José: Hoje, eu só tenho mesmo a minha carreira de músico para cuidar, que já é de bom tamanho. Porque hoje, sinceramente, não querendo ser indelicado com ninguém que está começando, eu diria que se fosse para eu começar, eu não teria coragem, porque é muito difícil. Diria que é quase impossível, hoje, uma pessoa começar uma carreira artística, e, quem estiver lendo esta matéria, não me leve à mal, e siga até um conselho: estude pra caramba, procure fazer a sua vida, tenha como meta estudar e vencer na vida, e leve a música paralelamente.
Foi assim com você?
Flávio José: Eu vivi isso. Eu fui funcionário do Banco do Brasil durante 23 anos, e dentro do próprio banco eu me esforçava pra gravar um disco. Eu saía de férias para divulgar o disco. Uma vez eu saí em pleno carnaval para divulgar meus discos e as pessoas brincavam com isso, e eu deixava os discos nas rádios. Durante o mês de junho eu não tinha férias. Eu era conhecido como o cantor dos 300 km, porque eu trabalhava até as 13 horas da tarde, almoçava na cantina do banco, o carro da banda ficava na calçada do banco me esperando, e a gente saía para fazer shows no mês de junho, num raio de até 300 km, para dar tempo de voltar, tomar um banho, vestir a roupa de bancário e voltava dormindo no carro até a porta do banco. Descia umas 7 horas e começava a trabalhar e a banda ia dormir. Quando era meio-dia, morrendo de sono, lá estava o carro da banda de novo na porta do banco me esperando, e era assim todos os dias de junho. Então, eu acho que as pessoas que querem começar uma carreira, tenham paciência, pois ninguém acontece do dia pra noite. Essas coisas apelativas que a gente vê ficam 2, 3 meses, mas nunca vão ficar na história, caem no esquecimento rapidinho.
Quais os seus planos para depois do São João? Tem planos para um DVD?
Flávio José: Eu vou tocar até quase final de julho, depois eu vou dedicar o último final de semana pra minha família, aproveitar pra viajar e descansar. Temos um projeto de um DVD sim, que vai amadurecer aos poucos. Não é porque todo mundo tem que fazer um DVD, que a gente vai fazer isso com pressa. A gente quer fazer um trabalho bem planejado. O público já conhece tudo, menos a minha vida, a minha história, de onde eu vim. Enfim, é um projeto que está amadurecendo, buscando uma parceria que faça também a distribuição desse DVD. Eu não pensei em fazer um DVD até agora porque a gente não tem distribuição, e dessa forma, quem vai ganhar é a pirataria, então a gente está procurando por parcerias que coloquem nossa música em todas as lojas do Brasil.
Os seus fãs que acompanham os seus sucessos sabem que você tem um show pra realizar na Suíça. Quais as novidades que você vai levar para fora do país?
Flávio José: Eu por enquanto não fui convidado ainda. A gente nem sabe se será esse ano, no festival, se vai rolar a noite do forró. Eu acredito que tenha que acontecer novamente, pois foi um sucesso no ano passado e eu espero que outros artistas tenham a oportunidade de serem convidados e participarem também.
Então quais as novidades que nós podemos esperar?
Flávio José: A novidade é que sempre estamos buscando músicas para formar um repertório pra gravar um novo disco. Esse ano eu não gravei por falta de música, mas na hora que a gente completar ao menos 12 músicas, a gente vai fazer um disco novo.
Podemos esperar de você um CD apenas com músicas religiosas?
Flávio José: Quem sabe, não sei o futuro, o dia de amanhã. Não vou dizer nem que sim, nem que não. Deus é quem sabe.
E no dia, espero que demore muito, em que você se aposentar, como você quer ser lembrado pelos fãs?
Flávio José:Como uma pessoa séria, correta, fiel ao trabalho que sempre desenvolvi. Um dos autênticos defensores da música e cultura nordestina.
Para finalizar, deixe um recado especial para os internautas:
Flávio José: Que Deus abençoe a todos, que deixam Deus entrar na vida de vocês para que sejam muito felizes pra sempre!
Por Thiago Ferreira, sábado, 9 de janeiro de 2010.
FONTE:http://pedeserrabrasil.blogspot.com/2010/01/entrevista-com-flavio-jose.html
PROGRAMAÇÃO DO SÃO JOÃO 2010 DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
VITÓRIA DO PÉ DE SERRA
PÁTIO DE TODOS
DIA ATRAÇÕES
12/06 - SABADO
Dia dos Namorados
Santana
Nordestinos do Forró
Trios pé de serra (no Terreiro Pé de Serra)
19/06 - SABADO
Forró da Melhor Idade
Brasas do Forró
Duda da Passira
Trios pé de serra (no Terreiro Pé de Serra)
23/06 - QUARTA-FEIRA
Forró de Todos
Gatinha Manhosa
Som da Terra
Trio Nós 4
Trios pé de serra (no Terreiro Pé de Serra)
24/06- QUINTA-FEIRA
Forró das Antigas
Novinho da Paraiba
Maria Fulô
Trios pé de serra (no Terreiro Pé de Serra)
26/06 - SÁBADO
Festa do Milho
Sirano e Sirino
Irah Caldeira
Trios pé de serra, com Ivan Ferraz (no Terreiro Pé de Serra)
28/06- SEGUNDA-FEIRA
Festa da Fogueira Cabras da Praia
Forró da Moda e Dedo Bezerra
Nildo Ventura
Trios pé de serra (no Terreiro Pé de Serra)
POLO PIRITUBA
DIA ATRAÇÕES
23/06 - QUARTA-FEIRA
Forrozao Havana
Joãozinho do Acordeon
24/06 - QUINTA-FEIRA
Xamego Nordestino
POLO OITEIRO
DIA ATRAÇÕES
23/06 - QUARTA-FEIRA
Hylux
POLO MOCOTÓ
DIA ATRAÇÕES
23/06 - QUARTA-FEIRA
Harmonia do Forró
FONTE:www.prefeituradavitoria.com.br/saojoao2010/programacao.htm
PÁTIO DE TODOS
DIA ATRAÇÕES
12/06 - SABADO
Dia dos Namorados
Santana
Nordestinos do Forró
Trios pé de serra (no Terreiro Pé de Serra)
19/06 - SABADO
Forró da Melhor Idade
Brasas do Forró
Duda da Passira
Trios pé de serra (no Terreiro Pé de Serra)
23/06 - QUARTA-FEIRA
Forró de Todos
Gatinha Manhosa
Som da Terra
Trio Nós 4
Trios pé de serra (no Terreiro Pé de Serra)
24/06- QUINTA-FEIRA
Forró das Antigas
Novinho da Paraiba
Maria Fulô
Trios pé de serra (no Terreiro Pé de Serra)
26/06 - SÁBADO
Festa do Milho
Sirano e Sirino
Irah Caldeira
Trios pé de serra, com Ivan Ferraz (no Terreiro Pé de Serra)
28/06- SEGUNDA-FEIRA
Festa da Fogueira Cabras da Praia
Forró da Moda e Dedo Bezerra
Nildo Ventura
Trios pé de serra (no Terreiro Pé de Serra)
POLO PIRITUBA
DIA ATRAÇÕES
23/06 - QUARTA-FEIRA
Forrozao Havana
Joãozinho do Acordeon
24/06 - QUINTA-FEIRA
Xamego Nordestino
POLO OITEIRO
DIA ATRAÇÕES
23/06 - QUARTA-FEIRA
Hylux
POLO MOCOTÓ
DIA ATRAÇÕES
23/06 - QUARTA-FEIRA
Harmonia do Forró
FONTE:www.prefeituradavitoria.com.br/saojoao2010/programacao.htm
domingo, 30 de maio de 2010
São João de Pesqueira trará Copa do Mundo como tema
CLARICE COSTA
A cidade de Pesqueira, no Agreste de Pernambuco, está se preparando para o São João 2010. A temática deste ano será voltada para a Copa do Mundo, com decoração em verde e amarelo. As atrações ainda não estão totalmente fechadas, mas alguns nomes como Petrúcio Amorim e Irah Caldeira já estão confirmados e outros, como Dominguinhos, estão em processo de negociação.
Este ano, a estrutura do São João vai contar com um palco, com capacidade para 50 mil pessoas; um polo gastronômico, onde os visitantes terão comidas regionais e juninas; e uma feira de artesanato. Tudo montado na Praça Dom José Lopes, no centro. A festa em Pesqueira vai durar quatro dias.
FONTE:www.folhape.com.br/index.php/cadernos-regional/565794-pesqueira-trara-copa-do-mundo-como-tema
A cidade de Pesqueira, no Agreste de Pernambuco, está se preparando para o São João 2010. A temática deste ano será voltada para a Copa do Mundo, com decoração em verde e amarelo. As atrações ainda não estão totalmente fechadas, mas alguns nomes como Petrúcio Amorim e Irah Caldeira já estão confirmados e outros, como Dominguinhos, estão em processo de negociação.
Este ano, a estrutura do São João vai contar com um palco, com capacidade para 50 mil pessoas; um polo gastronômico, onde os visitantes terão comidas regionais e juninas; e uma feira de artesanato. Tudo montado na Praça Dom José Lopes, no centro. A festa em Pesqueira vai durar quatro dias.
FONTE:www.folhape.com.br/index.php/cadernos-regional/565794-pesqueira-trara-copa-do-mundo-como-tema
sábado, 29 de maio de 2010
BIOGRAFIA DE GONZAGÃO: O REI DO BAIÃO
Nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento).
Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.
Antes dos dezoito anos, ele se apaixonou por Nazarena, uma moça da região e, repelido pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, ameaçou-o de morte. Januário e Santana lhe deram uma surra por isso. Revoltado, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato, Ceará. A partir dali, durante nove anos ele viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Em Juiz de Fora-MG, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. Dele, recebeu importantes lições de música.
Em 1939, deu baixa do Exército no Rio de Janeiro, decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar na zona do meretrício. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, fox e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros.
Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe , um tema de sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco.
Veio depois a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Foi lá que tomou contato com o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região. Foi do contato com este artista que surgiu a idéia de Luiz Gonzaga apresentar-se vestido de vaqueiro - figurino que o consagrou como artista.
Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia Guedes deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga tinha um caso com a moça - iniciado provavelmente quando ela já estava grávida - e assumiu a paternidade do rebento, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Gonzaguinha foi criado pelos seus padrinhos, com a assistência financeira do artista.
Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu (Pernambuco), e o reencontro com seu pai é narrado em sua composição Respeita Januário, parceria com Humberto Teixeira.
Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular. O casal viveu junto até perto do fim da vida de "Lua". E com ela teve outro filho que Lua a Chamava de Rosinha.
Morreu vítima de parada cárdio-respiratória, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte (à contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha "persona non grata" em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal. Sua música mais famosa é Asa Branca
FONTE:http://pt.wikipedia.org/wiki/Luiz_Gonzaga
Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.
Antes dos dezoito anos, ele se apaixonou por Nazarena, uma moça da região e, repelido pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, ameaçou-o de morte. Januário e Santana lhe deram uma surra por isso. Revoltado, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato, Ceará. A partir dali, durante nove anos ele viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Em Juiz de Fora-MG, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. Dele, recebeu importantes lições de música.
Em 1939, deu baixa do Exército no Rio de Janeiro, decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar na zona do meretrício. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, fox e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros.
Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe , um tema de sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco.
Veio depois a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Foi lá que tomou contato com o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região. Foi do contato com este artista que surgiu a idéia de Luiz Gonzaga apresentar-se vestido de vaqueiro - figurino que o consagrou como artista.
Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia Guedes deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga tinha um caso com a moça - iniciado provavelmente quando ela já estava grávida - e assumiu a paternidade do rebento, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Gonzaguinha foi criado pelos seus padrinhos, com a assistência financeira do artista.
Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu (Pernambuco), e o reencontro com seu pai é narrado em sua composição Respeita Januário, parceria com Humberto Teixeira.
Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular. O casal viveu junto até perto do fim da vida de "Lua". E com ela teve outro filho que Lua a Chamava de Rosinha.
Morreu vítima de parada cárdio-respiratória, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte (à contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha "persona non grata" em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal. Sua música mais famosa é Asa Branca
FONTE:http://pt.wikipedia.org/wiki/Luiz_Gonzaga
Programação do Mossoró Cidade Junina 2010
Principais atrações musicais
DIA 03 - quinta
• Praça de Convivência
20h André Luvir
23h30min. Álamo Kário
DIA 04 - sexta
• Apresentação do MCJ para Imprensa
19h – Memorial da Resistência
• Praça de Convivência
20h Edson
23h30min. Rádio AM
DIA 05 - sábado
• Pingo do mei-dia
12h – Av. Rio Branco – Corredor Cultural
Shows: Pegada de Luxo / Forró Danado / Eliane
• Praça de Convivência
20h Renata Falcão
23h30min. Samba Nobre
DIA 06 - domingo
• Cinema na Roça
Avant – Première do CINEMA NA ROÇA – A Cidade das Quatro Torres
19h30min. – Estação das Artes
DIA 07 - segunda
• Cinema na Roça
08h30min - Babe, O Porquinho Resfriado - Infantil.
14h30min - E.T. O Extraterrestre.
Local: Estação das Artes
Dia 08 - terça
• Cinema na Roça
08h30min - O Mágico de Oz
14h30min - Jurassic Park – Aventura.
Local – Estação das Artes
• XII Fórum do Cangaço
Abertura às 19h - FAFIC – UERN
Dia 09 - quarta
• XII Fórum do Cangaço
A partir das 08h - FAFIC – UERN
• Cinema na Roça
08h30min. - Por Água Abaixo – Aventura Infantil – 76 min
14h30min.- Os Outros – Ficção/Suspense.
Local: Estação das Artes
• Concurso de Rei e Rainha
20 h – Arena Deodete Dias
Dia 10 - quinta
• XII Fórum do Cangaço
A partir das 08h - FAFIC – UERN
• Cinema na Roça
08h30min. - Os Dez Mandamentos para Crianças – 45 min.
14h30min. - Deu a Louca na Chapeuzinho – Comédia.
19h30min. - Marcelino pão e Vinho.
Local: Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Nida Lira
21h – Espetáculo - Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h Nida Lira / Masspush
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Memorial Jazz
21h – Eliseu e Chiacão - Memorial da Resistência
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Concurso de Rei e Rainha da Colheita e Quadrilhas da Zona Rural
20h – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Circo do Forró
21h – Estação das Artes Elizeu Ventania
Forró dos três e Embalo do Forró
• Shows na Estação das Artes Elizeu Ventania
22h Forró do Bom / 00h Aviões do Forró
• Praça de Convivência
20h Álamo Kário
23h30min. Banda Negatonho
Dia 11 - sexta
• Cinema na Roça
08h30min - Happy Feet – Aventura Infantil – 98 min.
14h30min - Energia Pura.
19h30min - Iracema; A Virgem dos Lábios de Mel
Local: Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Zelito Coringa
21 h – Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h Marcelo Noberto / Salsalada
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Memorial Jazz
21h – Brazuca Jazz - Memorial da Resistência
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Burro Táxi
19h – Cidadela
• Festival de Quadrilhas
20h - 1ª Eliminatória do Concurso Interestadual de Quadrilhas – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Brincando com Toinho, Joãozinho e Pedrinho
18h – Praça de Eventos
• Festa da Colheita
19h – Praça de Eventos
• Circo do Forró
21h – Estação das Artes Elizeu Ventania
Ivanaldo do Acordeon / Costa Neto e Xamego de Menina
• Shows na Estação das Artes Elizeu Ventania
20h Forró Porreta / 21h Zé Lima / 22h10min. Álamo Kário / 23h40min Forró dos Plays / 01h50min Messias Paraguai
• Praça de Convivência
20h Ivan Jr
23h30min. Trio Som da Lira
Dia 12 - sábado
• Cinema na Roça
17h00min.- Agnes de Deus – Suspense – 98 min.
19h30min - O Homem Que Desafiou o Diabo
Local – Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Renata Falcão
21 h – Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h Renata Falcão e Banda / Caixa Pop
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Memorial Jazz
21h – Lima Duo - Memorial da Resistência
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Burro Táxi
19h – Cidadela
• Festival de Quadrilhas
19h - 2ª Eliminatória do Concurso Interestadual de Quadrilhas – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Brincando com Toinho, Joãozinho e Pedrinho
18h – Praça de Eventos
• Festa da Colheita
19h – Praça de Eventos
• Botando Boneco
19h – Caçuá dos Mamulengos - Praça de Eventos
• Circo do Forró
21h – Estação das Artes Elizeu Ventania
Trio Seridó / Francisdias e Magia do Forró
• Shows na Estação das Artes Elizeu Ventania
20h30min. Forró Gostoso / 21h40min. Thabata / 23h10min. Forró do Muído /
01h20min. Beto Barbosa /
02h50min. Alex Mota e Acochado
• Praça de Convivência
20h Monte Neto
23h30min. Lado A
Dia 13 - domingo
• Cinema na Roça
17h00min. - Luiz Gonzaga; O Rei do Baião – Documentário.
19h30min. - Central do Brasil.
Local – Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Netinho
21 h – Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Show: 22h Netinho
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Burro Táxi
19h – Cidadela
• Festival de Quadrilhas
19h - 3ª Eliminatória do Conc. Interestadual de Quadrilhas – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Brincando com Toinho, Joãozinho e Pedrinho
18h – Praça de Eventos
• Botando Boneco
19h – Caçuá dos Mamulengos – Praça de Eventos
DIA 14 - segunda
• Cinema na Roça
08h30min. - O Segredo dos Animais – Aventura Infantil – 82 min.
14h30min. - Ela Dança, Eu Danço.
Local: – Estação das Artes
DIA 15 - terça
• Cinema na Roça
08h30min. - A Queda de Judá – épico Infantil – 45 min
14h30min. - Uma Noite No Museu – Aventura.
Local: – Estação das Artes
Dia 16 - quarta
• Cinema na Roça
08h30min. - Putz! A Coisa Tá Feia - Infantil – 82 min.
14h30min. - Alma de Campeão.
Local: – Estação das Artes
• Seminário de Cultura Popular
19h – Teatro Municipal Dix-Huit Rosado
Dia 17 - quinta
• Cinema na Roça
08h30min. - Procurando Memo – Infantil.
14h30min. - O Príncipe do Egito.
19h30min. - O Feitiço de Áquila.
Local: Estação das Artes
• Seminário de Cultura Popular
19h – Teatro Municipal Dix-Huit Rosado
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Alzinete
21h – Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h Alzinete / Banda MP3
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Memorial Jazz
21h – Berg Dauzacker - Memorial da Resistência
• Festival de Quadrilhas
19h - Final do Concurso de Quadrilhas Infantil Tradicional e
Eliminatória do Concurso de Quadrilhas Adulto Tradicional – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Concurso de Maquete Junina
A partir das 8h30min. – Praça de Eventos
• Festival de Pífaros e Cabaçais
20h – Praça de Eventos
• Circo do Forró
21h – Estação das Artes Elizeu Ventania
Trio Seridó / Estrela do Forró
• Shows na Estação das Artes Elizeu Ventania
20h30min. Forró Salgado / 22h10min. Cavaleiros do Forró / 00h10min. Garota Safada
• Praça de Convivência
20h Ila Rocha
23h30min. Grupo Infla 6
Dia 18 - sexta
• Cinema na Roça
08h30min. - A Fuga das Galinhas – Aventura infantil.
14h30min. - Mary Poppins – Musical.
19h30min. - Cidade Baixa; Três Jovens, uma Paixão – 100 min.
Local: Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: André Luvir
21h – Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h André Luvir / Banda Seven Two
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Memorial Jazz
21h – Zelito Coringa - Memorial da Resistência
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Burro Táxi
19h – Cidadela
• Festival de Quadrilhas
20h - 4ª Eliminatória do Conc. Interestadual de Quadrilhas – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Brincando com Toinho, Joãozinho e Pedrinho
18h – Praça de Eventos
• Concurso de Maquete Junina
A partir das 8h30min. – Praça de Eventos
• Sorrindo no São João
20h – Concurso de Causos e Mentiras
Show “No cordel do pé quebrado” com Geraldo Maia – Praça de Eventos
• Circo do Forró
21h – Estação das Artes Elizeu Ventania
Forró dos Três / Eugênio e Forrozão
• Shows na Estação
20h Carlos André / 21h Forró Cubano / 22h10min. Pegada de Luxo /
23:40 Solteirões do Forró / 01:50 Forró Danado
• Praça de Convivência
20h Marcílio Magno
23h30min. MP 3
Dia 19 - sábado
• Cinema na Roça
17h00min - A Noite dos Generais
19h30min. - Mandacaru Vermelho – 76 min.
Local:Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Candieiro Encantato com Eugênio Bezerra
21h – Espetáculo - Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h Eugênio Bezerra / Banda Sfinge
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Memorial Jazz
21h – Berg Silva - Memorial da Resistência
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Burro Táxi
19h – Cidadela
• Festival de Quadrilhas
19h - Final do Conc. de Quad. Adulto Tradicional Municipal /
Final do Cconc. de Quad. Adulto Estilizada Municipal /
Última Eliminatória Interestadual Tradicional
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Brincando com Toinho, Joãozinho e Pedrinho
18h – Praça de Eventos
• Concurso de Maquete Junina
A partir das 8h30min. – Praça de Eventos
• Botando Boneco
19h - Genildo Bonequeiro – Praça de Eventos
• Festival Canta Sanfona
20h – Praça de Eventos
• Circo do Forró
21h – Estação das Artes Elizeu Ventania
Trio Desejo do Forró / Nicolas e Forrozão
• Shows na Estação das Artes Elizeu Ventania
20h30min. Xavier Araújo / 21h40min. Nilson Viana / 23h10min. Dorgival Dantas /
00:40h Saia Rodada / 02h50min. Balanço de Menina
• Praça de Convivência
20h Bruno e Netinho
23h30min. Caixa Pop
Dia 20 - domingo
• Cinema na Roça
17h00min. - Kramer x Kramer –
19h30min. - Mauá; O Imperador e o Rei –
Local: Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Kátia Sheila
21h – Espetáculo - Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: Kátia Sheila e Alfredo e os Caras
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Burro Táxi
19h – Cidadela
• Festival de Quadrilhas
19h – Final do Concur. de Quadr. Interestadual Tradicional – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Brincando com Toinho, Joãozinho e Pedrinho
18h – Praça de Eventos
• Concurso de Maquete Junina
A partir das 8h30min. – Praça de Eventos
• Botando Boneco
19h – Genildo Bonequeiro – Praça de Eventos
DIA 21 - segunda
• Cinema na Roça
08h30min. - Quarteto Fantástico – Aventura – Infantil.
14h30min. - A Lenda.
Local: Estação das Artes
• Concurso de Maquete Junina
A partir das 8:30 – Praça de Eventos
DIA 22 - terça
• Cinema na Roça
08h30min. - Pequenos Espiões – Aventura - Infanto-juvenil.
14h30min. - Os Caça Fantasmas – Aventura.
Local: Estação das Artes
• Concurso de Maquete Junina
A partir das 8h30min. – Praça de Eventos
Dia 23 - quarta
• Cinema na Roça
08h30min. - Toy Story – Aventura – Infantil.
14h30min. - Os Deuses Ficaram Loucos - Comédia.
Local:Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Dayanne Nunes
21h – Espetáculo - Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h Dayanne Nunes / Samba Nobre
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Burro Táxi
19h – Cidadela
• Festival de Quadrilhas
19h – Eliminatória do Concurso de Quadrilha Escolar – Arena Deodete Dias
• Concurso de Penteado Junino
21h – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Concurso de Maquete Junina
A partir das 8h30min. – Praça de Eventos
• Circo do Forró
21h – Estação das Artes Elizeu Ventania
Trio Desejo do Forró / Nicola e Forrozão
• Shows na Estação
22h Roberto e Banda Maior Expressão / 00h Toca do Vale
Dia 24 – quinta
• Cinema na Roça
08h30min. - Nem que a Vaca Tussa – Comédia – Infantil.
14h30min. - A Fantástica Fábrica de Chocolates – Clássico.
19h30min. -Marcas do Destino – 114 min.
Local: Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Marcílio Magno
21h –Espetáculo - Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h Marcílio Magno / Banda Gens
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Memorial Jazz
21h – Jubileu - Memorial da Resistência
• Burro Táxi
19h – Cidadela
• Festival de Quadrilhas
19h - Final do Concurso de Quadrilhas Escolar
20h - Final do Concurso de Quadrilha Infantil Estilizada – Arena Deodete Dias
• Arraiá da Melhor Idade
16h – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Concurso de Maquete Junina
A partir das 8h30min – Praça de Eventos
• Circo do Forró
21h – Estação das Artes Elizeu Ventania
Ivanaldo do Acordeon / Embalo do Forró
• Shows na Estação
21h Remelexo / 22h40min. Marcos Lucena / 00h10min. Furacão do Forró
• Praça de Convivência
20h Alzinete Di Oliveira
23h30min. Seven two
Dia 25 - sexta
• Cinema na Roça
08h30min. - Irmão Urso – Aventura – Infantil.
14h30min - Meu Pé de Laranja Lima.
19h30min. - Milton Santos e a Globalização Vista do Lado de Cá – Documentário – 85 min.
Local: Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Lázaro Pires
21h – Espetáculo - Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h Lázaro Pires / Banda Mobdic
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Memorial Jazz
21h – Elizeu e Chicão - Memorial da Resistência
• Burro Táxi
19h – Cidadela
• Festival de Quadrilhas
20h – 5ª Eliminatória do Concurso Interestadual – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Concurso de Maquete Junina
A partir das 8h30min. – Praça de Eventos
• Brincando com Toinho, Joãozinho e Pedrinho
18h – Praça de Eventos
• Sorrindo no São João
20h – Concurso de Piadas – Show com Mafaldo Pinto e Coxinha – Pç de Eventos
• Circo do Forró
21h – Estação das Artes Elizeu Ventania
Dedé do Acordeon e Forró Autêntico / Francisdias e Magia do Forró
• Shows na Estação
20h30min. Hermelinda / 21h30min João Mossoró / 22h40min. Meirinhos do Forró /
23h50min. Ferro na Boneca / 02h Flor Mania
• Praça de Convivência
20h Dayane Nunes
23h30min. Grupo Gens
Dia 26 - sábado
• Cinema na Roça
17h00min. - O País de São Saruê – Documentário – 80 min
19h30min. - Lágrimas de Sol.
Local: Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Kekelly Lira
21h – Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h Kekelly Lira / Banda Cadilac Vip
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Memorial Jazz
21h – Grupo Contraste - Memorial da Resistência
• Burro Táxi
19h – Cidadela
• Festival de Quadrilhas
20h – Última Eliminatória do Concurso Interestadual – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Brincando com Toinho, Joãozinho e Pedrinho
18h – Praça de Eventos
• Concurso de Maquete Junina
A partir das 8:30 – Praça de Eventos
• Botando Boneco
19h – Cabeça Redonda – Cabeça Redonda
• Festival de Poetas Repentista
20h – Praça de Eventos
• Circo do Forró
21h – Estação das Artes Elizeu Ventania
Grupo Xamego / Estrela do Forró
• Concurso de Forró
21h – Circo do Forró
• Shows na Estação
21h Samba Nobre / 22h10min. Araken Julião /23h20min. Bakulejo /
00h50min Parangolé / 02h40min. Banda Inala
• Praça de Convivência
20h Jane Kelly
23h30min. Grupo Encaixe Perfeito
Dia 27 - domingo
• Cinema na Roça
17h00min. - Lisbela e o Prisioneiro.
19h00min. - Sempre ao Seu Lado
Local: Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Alan Jones
21h –Espetáculo - Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Show: 22h Alan Jones
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Burro Táxi
19h – Cidadela
• Festival de Quadrilhas
19h – Final do Concur. de Quadr. Interestadual Estilizada – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Brincando com Toinho, Joãozinho e Pedrinho
18h – Praça de Eventos
• Concurso de Maquete Junina
A partir das 8h30min. – Praça de Eventos
• Botando Boneco
19h – Cabeça Redonda – Praça de Eventos
• Festival de Poetas Repentistas
20h – Praça de Eventos
• Fórmula Jegue
15h – Av Rio Branco – Campo da Refesa - Corredor Cultural
Dia 28 – segunda
• Cinema na Roça
08h30min. - A Dama e o Vagabundo.
14h30min. - O Príncipe do Egito
19h30min. - O Sol da Meia Noite.
Local: Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Anderson Lima
21h –Espetáculo - Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h Banda AM / Ivan Jr e Banda +
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Concurso de Maquete Junina
A partir das 8h30min. – Praça de Eventos
• Circo do Forró
21h – Estação das Artes Elizeu Ventania
Trio Bicho Bom
• Shows na Estação
21h Encaixe Perfeito / 22h10min. Eliane /
23h50min. O Grande Encontro dos Artistas Locais
FONTE:www.mossorocidadejunina.com.br/
DIA 03 - quinta
• Praça de Convivência
20h André Luvir
23h30min. Álamo Kário
DIA 04 - sexta
• Apresentação do MCJ para Imprensa
19h – Memorial da Resistência
• Praça de Convivência
20h Edson
23h30min. Rádio AM
DIA 05 - sábado
• Pingo do mei-dia
12h – Av. Rio Branco – Corredor Cultural
Shows: Pegada de Luxo / Forró Danado / Eliane
• Praça de Convivência
20h Renata Falcão
23h30min. Samba Nobre
DIA 06 - domingo
• Cinema na Roça
Avant – Première do CINEMA NA ROÇA – A Cidade das Quatro Torres
19h30min. – Estação das Artes
DIA 07 - segunda
• Cinema na Roça
08h30min - Babe, O Porquinho Resfriado - Infantil.
14h30min - E.T. O Extraterrestre.
Local: Estação das Artes
Dia 08 - terça
• Cinema na Roça
08h30min - O Mágico de Oz
14h30min - Jurassic Park – Aventura.
Local – Estação das Artes
• XII Fórum do Cangaço
Abertura às 19h - FAFIC – UERN
Dia 09 - quarta
• XII Fórum do Cangaço
A partir das 08h - FAFIC – UERN
• Cinema na Roça
08h30min. - Por Água Abaixo – Aventura Infantil – 76 min
14h30min.- Os Outros – Ficção/Suspense.
Local: Estação das Artes
• Concurso de Rei e Rainha
20 h – Arena Deodete Dias
Dia 10 - quinta
• XII Fórum do Cangaço
A partir das 08h - FAFIC – UERN
• Cinema na Roça
08h30min. - Os Dez Mandamentos para Crianças – 45 min.
14h30min. - Deu a Louca na Chapeuzinho – Comédia.
19h30min. - Marcelino pão e Vinho.
Local: Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Nida Lira
21h – Espetáculo - Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h Nida Lira / Masspush
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Memorial Jazz
21h – Eliseu e Chiacão - Memorial da Resistência
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Concurso de Rei e Rainha da Colheita e Quadrilhas da Zona Rural
20h – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Circo do Forró
21h – Estação das Artes Elizeu Ventania
Forró dos três e Embalo do Forró
• Shows na Estação das Artes Elizeu Ventania
22h Forró do Bom / 00h Aviões do Forró
• Praça de Convivência
20h Álamo Kário
23h30min. Banda Negatonho
Dia 11 - sexta
• Cinema na Roça
08h30min - Happy Feet – Aventura Infantil – 98 min.
14h30min - Energia Pura.
19h30min - Iracema; A Virgem dos Lábios de Mel
Local: Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Zelito Coringa
21 h – Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h Marcelo Noberto / Salsalada
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Memorial Jazz
21h – Brazuca Jazz - Memorial da Resistência
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Burro Táxi
19h – Cidadela
• Festival de Quadrilhas
20h - 1ª Eliminatória do Concurso Interestadual de Quadrilhas – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Brincando com Toinho, Joãozinho e Pedrinho
18h – Praça de Eventos
• Festa da Colheita
19h – Praça de Eventos
• Circo do Forró
21h – Estação das Artes Elizeu Ventania
Ivanaldo do Acordeon / Costa Neto e Xamego de Menina
• Shows na Estação das Artes Elizeu Ventania
20h Forró Porreta / 21h Zé Lima / 22h10min. Álamo Kário / 23h40min Forró dos Plays / 01h50min Messias Paraguai
• Praça de Convivência
20h Ivan Jr
23h30min. Trio Som da Lira
Dia 12 - sábado
• Cinema na Roça
17h00min.- Agnes de Deus – Suspense – 98 min.
19h30min - O Homem Que Desafiou o Diabo
Local – Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Renata Falcão
21 h – Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h Renata Falcão e Banda / Caixa Pop
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Memorial Jazz
21h – Lima Duo - Memorial da Resistência
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Burro Táxi
19h – Cidadela
• Festival de Quadrilhas
19h - 2ª Eliminatória do Concurso Interestadual de Quadrilhas – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Brincando com Toinho, Joãozinho e Pedrinho
18h – Praça de Eventos
• Festa da Colheita
19h – Praça de Eventos
• Botando Boneco
19h – Caçuá dos Mamulengos - Praça de Eventos
• Circo do Forró
21h – Estação das Artes Elizeu Ventania
Trio Seridó / Francisdias e Magia do Forró
• Shows na Estação das Artes Elizeu Ventania
20h30min. Forró Gostoso / 21h40min. Thabata / 23h10min. Forró do Muído /
01h20min. Beto Barbosa /
02h50min. Alex Mota e Acochado
• Praça de Convivência
20h Monte Neto
23h30min. Lado A
Dia 13 - domingo
• Cinema na Roça
17h00min. - Luiz Gonzaga; O Rei do Baião – Documentário.
19h30min. - Central do Brasil.
Local – Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Netinho
21 h – Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Show: 22h Netinho
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Burro Táxi
19h – Cidadela
• Festival de Quadrilhas
19h - 3ª Eliminatória do Conc. Interestadual de Quadrilhas – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Brincando com Toinho, Joãozinho e Pedrinho
18h – Praça de Eventos
• Botando Boneco
19h – Caçuá dos Mamulengos – Praça de Eventos
DIA 14 - segunda
• Cinema na Roça
08h30min. - O Segredo dos Animais – Aventura Infantil – 82 min.
14h30min. - Ela Dança, Eu Danço.
Local: – Estação das Artes
DIA 15 - terça
• Cinema na Roça
08h30min. - A Queda de Judá – épico Infantil – 45 min
14h30min. - Uma Noite No Museu – Aventura.
Local: – Estação das Artes
Dia 16 - quarta
• Cinema na Roça
08h30min. - Putz! A Coisa Tá Feia - Infantil – 82 min.
14h30min. - Alma de Campeão.
Local: – Estação das Artes
• Seminário de Cultura Popular
19h – Teatro Municipal Dix-Huit Rosado
Dia 17 - quinta
• Cinema na Roça
08h30min. - Procurando Memo – Infantil.
14h30min. - O Príncipe do Egito.
19h30min. - O Feitiço de Áquila.
Local: Estação das Artes
• Seminário de Cultura Popular
19h – Teatro Municipal Dix-Huit Rosado
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Alzinete
21h – Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h Alzinete / Banda MP3
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Memorial Jazz
21h – Berg Dauzacker - Memorial da Resistência
• Festival de Quadrilhas
19h - Final do Concurso de Quadrilhas Infantil Tradicional e
Eliminatória do Concurso de Quadrilhas Adulto Tradicional – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Concurso de Maquete Junina
A partir das 8h30min. – Praça de Eventos
• Festival de Pífaros e Cabaçais
20h – Praça de Eventos
• Circo do Forró
21h – Estação das Artes Elizeu Ventania
Trio Seridó / Estrela do Forró
• Shows na Estação das Artes Elizeu Ventania
20h30min. Forró Salgado / 22h10min. Cavaleiros do Forró / 00h10min. Garota Safada
• Praça de Convivência
20h Ila Rocha
23h30min. Grupo Infla 6
Dia 18 - sexta
• Cinema na Roça
08h30min. - A Fuga das Galinhas – Aventura infantil.
14h30min. - Mary Poppins – Musical.
19h30min. - Cidade Baixa; Três Jovens, uma Paixão – 100 min.
Local: Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: André Luvir
21h – Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h André Luvir / Banda Seven Two
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Memorial Jazz
21h – Zelito Coringa - Memorial da Resistência
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Burro Táxi
19h – Cidadela
• Festival de Quadrilhas
20h - 4ª Eliminatória do Conc. Interestadual de Quadrilhas – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Brincando com Toinho, Joãozinho e Pedrinho
18h – Praça de Eventos
• Concurso de Maquete Junina
A partir das 8h30min. – Praça de Eventos
• Sorrindo no São João
20h – Concurso de Causos e Mentiras
Show “No cordel do pé quebrado” com Geraldo Maia – Praça de Eventos
• Circo do Forró
21h – Estação das Artes Elizeu Ventania
Forró dos Três / Eugênio e Forrozão
• Shows na Estação
20h Carlos André / 21h Forró Cubano / 22h10min. Pegada de Luxo /
23:40 Solteirões do Forró / 01:50 Forró Danado
• Praça de Convivência
20h Marcílio Magno
23h30min. MP 3
Dia 19 - sábado
• Cinema na Roça
17h00min - A Noite dos Generais
19h30min. - Mandacaru Vermelho – 76 min.
Local:Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Candieiro Encantato com Eugênio Bezerra
21h – Espetáculo - Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h Eugênio Bezerra / Banda Sfinge
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Memorial Jazz
21h – Berg Silva - Memorial da Resistência
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Burro Táxi
19h – Cidadela
• Festival de Quadrilhas
19h - Final do Conc. de Quad. Adulto Tradicional Municipal /
Final do Cconc. de Quad. Adulto Estilizada Municipal /
Última Eliminatória Interestadual Tradicional
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Brincando com Toinho, Joãozinho e Pedrinho
18h – Praça de Eventos
• Concurso de Maquete Junina
A partir das 8h30min. – Praça de Eventos
• Botando Boneco
19h - Genildo Bonequeiro – Praça de Eventos
• Festival Canta Sanfona
20h – Praça de Eventos
• Circo do Forró
21h – Estação das Artes Elizeu Ventania
Trio Desejo do Forró / Nicolas e Forrozão
• Shows na Estação das Artes Elizeu Ventania
20h30min. Xavier Araújo / 21h40min. Nilson Viana / 23h10min. Dorgival Dantas /
00:40h Saia Rodada / 02h50min. Balanço de Menina
• Praça de Convivência
20h Bruno e Netinho
23h30min. Caixa Pop
Dia 20 - domingo
• Cinema na Roça
17h00min. - Kramer x Kramer –
19h30min. - Mauá; O Imperador e o Rei –
Local: Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Kátia Sheila
21h – Espetáculo - Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: Kátia Sheila e Alfredo e os Caras
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Burro Táxi
19h – Cidadela
• Festival de Quadrilhas
19h – Final do Concur. de Quadr. Interestadual Tradicional – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Brincando com Toinho, Joãozinho e Pedrinho
18h – Praça de Eventos
• Concurso de Maquete Junina
A partir das 8h30min. – Praça de Eventos
• Botando Boneco
19h – Genildo Bonequeiro – Praça de Eventos
DIA 21 - segunda
• Cinema na Roça
08h30min. - Quarteto Fantástico – Aventura – Infantil.
14h30min. - A Lenda.
Local: Estação das Artes
• Concurso de Maquete Junina
A partir das 8:30 – Praça de Eventos
DIA 22 - terça
• Cinema na Roça
08h30min. - Pequenos Espiões – Aventura - Infanto-juvenil.
14h30min. - Os Caça Fantasmas – Aventura.
Local: Estação das Artes
• Concurso de Maquete Junina
A partir das 8h30min. – Praça de Eventos
Dia 23 - quarta
• Cinema na Roça
08h30min. - Toy Story – Aventura – Infantil.
14h30min. - Os Deuses Ficaram Loucos - Comédia.
Local:Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Dayanne Nunes
21h – Espetáculo - Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h Dayanne Nunes / Samba Nobre
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Burro Táxi
19h – Cidadela
• Festival de Quadrilhas
19h – Eliminatória do Concurso de Quadrilha Escolar – Arena Deodete Dias
• Concurso de Penteado Junino
21h – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Concurso de Maquete Junina
A partir das 8h30min. – Praça de Eventos
• Circo do Forró
21h – Estação das Artes Elizeu Ventania
Trio Desejo do Forró / Nicola e Forrozão
• Shows na Estação
22h Roberto e Banda Maior Expressão / 00h Toca do Vale
Dia 24 – quinta
• Cinema na Roça
08h30min. - Nem que a Vaca Tussa – Comédia – Infantil.
14h30min. - A Fantástica Fábrica de Chocolates – Clássico.
19h30min. -Marcas do Destino – 114 min.
Local: Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Marcílio Magno
21h –Espetáculo - Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h Marcílio Magno / Banda Gens
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Memorial Jazz
21h – Jubileu - Memorial da Resistência
• Burro Táxi
19h – Cidadela
• Festival de Quadrilhas
19h - Final do Concurso de Quadrilhas Escolar
20h - Final do Concurso de Quadrilha Infantil Estilizada – Arena Deodete Dias
• Arraiá da Melhor Idade
16h – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Concurso de Maquete Junina
A partir das 8h30min – Praça de Eventos
• Circo do Forró
21h – Estação das Artes Elizeu Ventania
Ivanaldo do Acordeon / Embalo do Forró
• Shows na Estação
21h Remelexo / 22h40min. Marcos Lucena / 00h10min. Furacão do Forró
• Praça de Convivência
20h Alzinete Di Oliveira
23h30min. Seven two
Dia 25 - sexta
• Cinema na Roça
08h30min. - Irmão Urso – Aventura – Infantil.
14h30min - Meu Pé de Laranja Lima.
19h30min. - Milton Santos e a Globalização Vista do Lado de Cá – Documentário – 85 min.
Local: Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Lázaro Pires
21h – Espetáculo - Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h Lázaro Pires / Banda Mobdic
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Memorial Jazz
21h – Elizeu e Chicão - Memorial da Resistência
• Burro Táxi
19h – Cidadela
• Festival de Quadrilhas
20h – 5ª Eliminatória do Concurso Interestadual – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Concurso de Maquete Junina
A partir das 8h30min. – Praça de Eventos
• Brincando com Toinho, Joãozinho e Pedrinho
18h – Praça de Eventos
• Sorrindo no São João
20h – Concurso de Piadas – Show com Mafaldo Pinto e Coxinha – Pç de Eventos
• Circo do Forró
21h – Estação das Artes Elizeu Ventania
Dedé do Acordeon e Forró Autêntico / Francisdias e Magia do Forró
• Shows na Estação
20h30min. Hermelinda / 21h30min João Mossoró / 22h40min. Meirinhos do Forró /
23h50min. Ferro na Boneca / 02h Flor Mania
• Praça de Convivência
20h Dayane Nunes
23h30min. Grupo Gens
Dia 26 - sábado
• Cinema na Roça
17h00min. - O País de São Saruê – Documentário – 80 min
19h30min. - Lágrimas de Sol.
Local: Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Kekelly Lira
21h – Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h Kekelly Lira / Banda Cadilac Vip
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Memorial Jazz
21h – Grupo Contraste - Memorial da Resistência
• Burro Táxi
19h – Cidadela
• Festival de Quadrilhas
20h – Última Eliminatória do Concurso Interestadual – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Brincando com Toinho, Joãozinho e Pedrinho
18h – Praça de Eventos
• Concurso de Maquete Junina
A partir das 8:30 – Praça de Eventos
• Botando Boneco
19h – Cabeça Redonda – Cabeça Redonda
• Festival de Poetas Repentista
20h – Praça de Eventos
• Circo do Forró
21h – Estação das Artes Elizeu Ventania
Grupo Xamego / Estrela do Forró
• Concurso de Forró
21h – Circo do Forró
• Shows na Estação
21h Samba Nobre / 22h10min. Araken Julião /23h20min. Bakulejo /
00h50min Parangolé / 02h40min. Banda Inala
• Praça de Convivência
20h Jane Kelly
23h30min. Grupo Encaixe Perfeito
Dia 27 - domingo
• Cinema na Roça
17h00min. - Lisbela e o Prisioneiro.
19h00min. - Sempre ao Seu Lado
Local: Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Alan Jones
21h –Espetáculo - Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Show: 22h Alan Jones
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Burro Táxi
19h – Cidadela
• Festival de Quadrilhas
19h – Final do Concur. de Quadr. Interestadual Estilizada – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Brincando com Toinho, Joãozinho e Pedrinho
18h – Praça de Eventos
• Concurso de Maquete Junina
A partir das 8h30min. – Praça de Eventos
• Botando Boneco
19h – Cabeça Redonda – Praça de Eventos
• Festival de Poetas Repentistas
20h – Praça de Eventos
• Fórmula Jegue
15h – Av Rio Branco – Campo da Refesa - Corredor Cultural
Dia 28 – segunda
• Cinema na Roça
08h30min. - A Dama e o Vagabundo.
14h30min. - O Príncipe do Egito
19h30min. - O Sol da Meia Noite.
Local: Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Anderson Lima
21h –Espetáculo - Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h Banda AM / Ivan Jr e Banda +
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Concurso de Maquete Junina
A partir das 8h30min. – Praça de Eventos
• Circo do Forró
21h – Estação das Artes Elizeu Ventania
Trio Bicho Bom
• Shows na Estação
21h Encaixe Perfeito / 22h10min. Eliane /
23h50min. O Grande Encontro dos Artistas Locais
FONTE:www.mossorocidadejunina.com.br/
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